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Crescimento em 2022: expansão em ritmo acelerado na América Latina

Leitura de 11 minutos
01/02/22

O ano começou e, invariavelmente, os líderes empresariais buscam os melhores caminhos para concretizar seus planos de crescimento em 2022. Mas diante da alta da inflação, que já pressiona diversas economias em todo o mundo, e à persistência da Covid-19, associada aos altos índices de contaminação pela nova variante do vírus Influenza A, seria esse progresso factível?

Os principais institutos de pesquisas e analistas econômicos do mundo defendem que sim.

Nesse cenário, tendências como o home (ou ‘anywhere‘) office e as compras online, sustentadas pela popularização das insurgentes tecnologias digitais da nova geração, prometem se consolidar como importantes pilares para suportar a evolução dos negócios.

Para isso, a modernização dos Data Centers, priorizando-se a implementação de uma arquitetura híbrida – e cada vez mais distribuída, para potencializar a conectividade e reduzir-se a latência -, será fundamental.

Tal movimento anda bastante aquecido por aqui. Depois de dobrar a capacidade no mercado nacional, a ODATA já trabalha para tornar sua presença ainda mais robusta na América Latina.

Nesta nova fase do plano de expansão, a empresa prepara seu avanço no Brasil, México e Chile, por meio da aquisição de terrenos e da construção de novos Data Centers – em especial, para apoiar os planos de negócio de clientes, viabilizando seu crescimento em 2022.

Quer saber como sua empresa pode se beneficiar desse movimento? Leia a seguir:

Panorama 2022: principais previsões para a economia global e a América Latina

Nos últimos dois anos, o mundo passou por uma série de mudanças – em especial, por um abalo econômico que afetou diversos países. Contudo, há motivos para um leve otimismo em relação à retomada do crescimento em 2022.

Via de regra, os líderes empresariais estão iniciando o ano com os olhos bem abertos para os riscos, de modo que sejam capazes de identificá-los rapidamente e de gerenciá-los de perto. Para isso, estimulam a preparação e a experimentação das equipes, forjando um progresso potencialmente sustentável e inclusivo, de longo prazo.

Mundo

Embora a produção e o investimento nas economias avançadas devam retornar gradativamente aos patamares pré-crise, o Banco Econômico Mundial estima um crescimento global de 4,1% em 2022. Esta previsão reflete, especialmente, os surtos contínuos de COVID-19, o apoio fiscal reduzido e os gargalos persistentes nas cadeias de suprimentos.

Seus analistas preveem, ainda, que tais índices poderão permanecer reduzidos nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento, devido às taxas de vacinação mais baixas, políticas fiscais e monetárias mais rígidas e cicatrizes mais persistentes da pandemia.

Por conseguinte, ressaltam a importância de:

  • fortalecer a cooperação global, para promover a distribuição rápida e equitativa de vacinas;
  • calibrar políticas econômicas e de saúde;
  • aumentar a sustentabilidade da dívida nos países mais pobres;
  • e de combater as causas das mudanças climáticas.

América Latina

Com a reabertura das atividades econômicas e os avanços na vacinação, os analistas da Delloite esperam que a reativação da demanda persista em 2022. No entanto, entendem que o ritmo de recuperação provavelmente permanecerá moderado nos países latino-americanos.

Nesse cenário, a inflação global deve declinar gradualmente, conforme os estoques mundiais forem ajustados, as cadeias de suprimentos internacionais forem restauradas e os preços das commodities e bens intermediários caírem.

No caso da América Latina, após uma contração de 6,8% em 2020 e uma provável recuperação de 6,3% neste ano, ​​os analistas esperam uma expansão de 3% do PIB em 2022. Contudo, afirmam que as taxas de juros continuarão avançando, enquanto a política fiscal possivelmente se concentrará na redução dos déficits fiscais e das dívidas públicas.

Ademais, a Delloite ressaltou alguns riscos que pairam sobre o crescimento econômico da região:

  1. vários países, como Brasil, Chile, Colômbia e Costa Rica, realizarão eleições presidenciais em 2022 – um fator que já provou ser fonte de instabilidade nas economias latino-americanas;
  2. continua pendente uma transformação mais profunda e holística da economia da região, para se obter ganhos de produtividade e um maior crescimento de longo prazo. Esse processo será crítico nos próximos anos, considerando-se que a América Latina caminha para um ambiente econômico mais complexo.

Investimentos em tecnologia

A COVID-19 tem sido uma forte motivadora das iniciativas de transformação digital em empresas dos setores público e privado, no Brasil. E assim, apesar dos potenciais impactos da variante Omicron, a recuperação econômica, com altas expectativas de prosperidade no mercado digital, continuará a impulsionar os investimentos em tecnologia.

Desse modo, os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 4,5 trilhões em 2022 – um aumento de 5,1% em relação a 2021, de acordo com a última previsão do Gartner, Inc. Só no segmento de infraestrutura de Data Center, os desembolsos chegaram a aproximadamente 200 bilhões de dólares em 2021.

Espera-se, inclusive, que os gastos com infraestrutura de software continuem superando os investimentos em aplicações, à medida que o trabalho remoto, a telessaúde e o ensino a distância se consolidarem por aqui. E que, consequentemente, as empresas investirem mais em dispositivos para suportar o ambiente de trabalho híbrido.

As iniciativas de tecnologia digital continuam sendo uma das principais prioridades estratégicas de negócios para as empresas. À medida que continuam a reinventar o futuro do trabalho, concentram os gastos em tornar sua infraestrutura ‘à prova de balas’, acomodando um modelo híbrido cada vez mais complexo para os funcionários”.

John-David Lovelock
vice-presidente de pesquisas do Gartner

Já um estudo da IDC indica que os investimentos em tecnologia entre 2022 e 2024 devem alcançar a marca dos US$ 6,3 trilhões, representando 55% de todo o investimento em TIC (tecnologia da informação e comunicações) até o final de 2024. Este número representa um aumento de US$ 0,9 trilhão em relação ao período de 2020-2023.

Neste mesmo estudo, a consultoria ressaltou que, pela primeira vez, a maioria das organizações empresariais (53%) entrevistadas afirmou dispor de uma estratégia de transformação digital que envolva a toda a empresa. “Um aumento de 42% em relação a apenas dois anos atrás“, conforme afirmou Shawn Fitzgerald, diretor de pesquisa em Estratégias de Transformação Digital Mundial da IDC.

E esse caminho nos leva, portanto, ao papel crucial dos Data Centers para viabilizar o crescimento dos negócios em 2022. Segundo o relatório divulgado pela ReportLinker, no Brasil, o setor deve atingir um CAGR de 10% até 2026. Isso porque a crescente digitalização no país, a adoção da nuvem e a introdução da LGPD, assim como a migração de Data Centers on-premise para edifícios de Colocation, têm se reafirmado como alguns dos principais impulsionadores do mercado.

O estudo ainda destaca que o Brasil é o principal mercado de Data Centers na América Latina, tendo crescido significativamente com o desenvolvimento de instalações em hiperescala e com o investimento realizado por provedores de cloud. Além disso, ressalta que o Estado de São Paulo testemunhará importantes investimentos em instalações de Data Center nos próximos anos.

A transformação digital traz eficiência operacional ao mercado, além da redução de custos e ganho de produtividade. Há uma nova necessidade de fazer que o dado transite mais rápido para melhorar a experiência do usuário e reduzir a latência o que faz com que os provedores de nuvem venham fornecer capacidade localmente. Então, quando olhamos todo o cenário, a projeção para o futuro é bem positiva”, ressalta o diretor de novos negócios da ODATA, Fernando Jaeger.


LEIA MAIS: Tendências para 2022: previsões do Gartner para infraestrutura e operações nos próximos meses


Modernização do Data Center: estratégia fundamental para fomentar o crescimento em 2022

Como vimos, enquanto a crise sanitária tem abalado diversos setores da economia global, os investimentos em tecnologia se fazem cada vez mais necessários, ao passo em que se mantém como um importante o pilar de sustentação das relações sociais e comerciais.

Consequentemente, com a chegada do 5G ao Brasil, as expectativas para o metaverso, a ampliação do uso de dispositivos baseados em IoT (Internet das Coisas) e em Inteligência Artificial, a demanda só tende a avançar. Isso porque todas essas tecnologias precisam não apenas de mais espaço em Data Centers, mas de uma conectividade de rede mais robusta.

Nesse sentido, com a rápida digitalização da economia e a crescente necessidade de servidores próximos aos usuários para diminuir a latência das aplicações, a busca por infraestrutura aumentará exponencialmente em 2022.

O mercado está aquecido. Com a chegada de empresas globais, há uma grande demanda por serviços de Data Center oferecidos por provedores especializados. Por isso, estamos procurando novos terrenos para acelerar a expansão na América Latina. Quando olhamos todo o cenário, a projeção é bem positiva”, explica Jaeger.


SAIBA MAIS: Como a blockchain está transformando a infraestrutura de dados


Data Centers ODATA: expansão acelerada para apoiar a região no crescimento em 2022

Em linha com a movimentação do setor, a ODATA avança em seu plano de expansão pela América Latina. O ano de 2021 foi dedicado à ampliação das instalações, de modo que pudesse responder ao rápido aumento na demanda por conectividade. E tal necessidade partiu, em especial, de clientes globais e de grandes provedores de cloud.

A ideia de construir mais Data Centers na América Latina veio do atraso, em termos de infraestrutura e capacidade computacional, da região. Durante a pandemia de Covid-19, essa necessidade ficou ainda mais evidente. Empresas do mundo inteiro decidiram migrar para a nuvem e, mesmo assim, o movimento foi mais lento no México e na Colômbia, por exemplo“.

Fernando Jaeger
diretor de novos negócios
ODATA

Neste ano, a companhia seguirá com a aquisição de terrenos para ampliar sua capacidade de atendimento e já avança em seu plano de crescimento em 2022, com a inauguração dos primeiros Data Centers no Chile e no México.

Além disso, a ODATA, que já mantém o maior Data Center da Colômbia, continuará investindo em mais expansões no país.


LEIA TAMBÉM: Entenda como os Data Centers de Colocation potencializam a IoT e Big Data


Para o Brasil, a empresa também desenhou importantes passos, previstos para os próximos meses:

  • início da construção do DC RJ01, seu primeiro Data Center no Rio de Janeiro;
  • início da construção do DC SP04 em Osasco, região metropolitana de São Paulo;
  • e a ampliação do DC SP02, Data Center instalado em Hortolândia, interior de São Paulo.

Sob a ótica setorial, a ODATA identificou o aumento na demanda por serviços de Data Centers vindo de empresas de diferentes ramos de atividades, tais como indústria, educação, saúde, financeiro e varejo, entre outros. Em especial, de organizações que migraram para a nuvem durante a pandemia, processo que seguirá em alta ao longo do ano.

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Contratação de profissionais deve crescer 49% para fundamentar o crescimento em 2022

Um time composto por bons profissionais é a mola-mestra da prestação de um atendimento de excelência – e, consequentemente, da boa experiência do cliente, que o leva à fidelização. Esta é uma premissa essencial para a ODATA, que pode ser comprovada pela evolução dos números de sua base.

Assim, a empresa fechou o ano de 2021 com 217 funcionários, entre profissionais de Data Center e equipes de escritório. E, para suportar seu crescimento em 2022, espera aumentar esse quadro em até 49%.

Com as inaugurações previstas para o primeiro semestre, já iniciamos a contratação de colaboradores para preencher a grade. Atualmente, em cada data center, precisamos de 20 a 25 pessoas, sem contar as equipes de segurança. Portanto, estamos prevendo a admissão de mais de cem novos profissionais”, conclui Jaeger.


LEIA MAIS: Entenda como os Data Centers ODATA apoiam o crescimento digital da América Latina


Saiba mais sobre a ODATA

Fundada em 2015, a ODATA é uma provedora brasileira de serviços de Data Center, que fornece infraestrutura de TI escalável, confiável e flexível na América Latina.

Especializada em Colocation, atende à crescente demanda por energia, espaço e confiabilidade de organizações de diversos setores, sendo completamente qualificada para oferecer soluções de enterprise/retail (desde meio rack, racks inteiros e cages) até projetos built to suit (modalidade na qual constrói e opera Data Centers novos, para um único cliente, na região escolhida).

Ademais, a ODATA busca a criação da mais moderna e eficiente rede de Data Centers da América Latina. Para isso, traz a experiência, solidez e competência do Patria Investimentos, um de seus principais acionistas; e tem uma atuação global por meio da parceria estratégica com a CyrusOne, um dos maiores player do mercado de Data Centers do mundo.

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