Computador aberto com cadeados afrente indicando segurança

Como a blockchain está transformando a infraestrutura de dados

Leitura de 9 minutos
04/01/22

Apesar de não ser algo recente, nos últimos anos, a blockchain vem ganhando destaque tanto no Brasil quanto no mercado internacional. Seja trazendo inovação ou mais segurança às transações online, o conceito está inserido no conjunto de elementos estratégicos adotados por grandes marcas. 

Originalmente, a tecnologia apareceu atrelada às criptomoedas, como o Bitcoin. Contudo, sua popularização se deu nos mais diversos setores por conta da onda de digitalização e dos benefícios que o recurso é capaz de agregar aos negócios. 

A princípio, esse livro-razão digital é fundamental em um cenário que demanda cada vez mais transparência e proteção nas operações. Afinal, a segurança cibernética não apenas dificulta o trabalho dos criminosos virtuais, como reduz as preocupações sobre transações inválidas.

Essas são características altamente valiosas para setores como o financeiro, ou mesmo para a medicina e a indústria de alimentos, que dependem, acima de tudo, da confiabilidade.

E com a chegada do 5G e o aumento do uso de aplicações baseadas em Internet das Coisas (IoT, do Inglês “Internet of Things”), os volumes de transações online inegavelmente irão aumentar. Por sua vez, esse fator torna soluções como o próprio blockchain ainda mais essenciais.

Quer entender o papel da blockchain na evolução tecnológica do seu negócio? 

Neste artigo, traçaremos um panorama do uso dessa tecnologia em diferentes mercados. E, além disso, mostraremos como os Data Center mais modernos, como os de Colocation, são essenciais para suportar essa importante tendência.

Siga conosco e boa leitura!

O que é blockchain?

De um modo geral, blockchain é uma tecnologia de segurança que funciona como um livro-razão online. Ou seja, é um agrupamento de registros contabilísticos, composto pelo conjunto de contas contábeis, que funciona como uma espécie de índice histórico de todas as operações financeiras que ocorrem em uma companhia.

Nela, os dados de transações são armazenados de forma pulverizada e compartilhada, de modo que todas as informações não permaneçam somente em um mesmo banco de dados. Na realidade, é essa maneira de guardar registros criptografados em blocos separados, na rede blockchain, que confere uma segurança maior ao processo. 

Além disso, esse livro-razão é também imutável e só pode ser acessado por usuários autorizados. Uma vez que há um registro, ele não pode ser modificado ou apagado, embora exista a possibilidade de se adicionar mais informações. 

Portanto, modificar um dado em apenas um local não gera resultado, pois essa alteração seria detectada pelo sistema, que faz verificações constantes e a desconsidera.

Portanto, de forma sucinta, blockchain é uma tecnologia de segurança que armazena informações descentralizadamente. Sendo assim, o que fica nessa rede é um histórico completo e confiável das transações de determinada empresa.

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Uma blockchain para cada setor

2022 já chegou acelerado, com a promessa de importantes movimentações – em especial, nos cenários político e econômico. E claro, em meio a esse panorama, as preocupações com os ataques cibernéticos se manterão em alta.

Citada como uma das tendências para os próximos anos, a blockchain tem tido funcionalidades amplamente exploradas em várias áreas. Para exemplificar, um de seus usos mais comentados na atualidade é no mercado financeiro, tendo despontado como um dos pilares para a viabilização das transações com criptoativos, como o Bitcoin.

A indústria de games também ficou atraída pelo recurso, por benefícios como jogabilidade inovadora e pela garantia de valor nas transações comerciais dentro de jogos. Por esse motivo, cerca de 60% dos desenvolvedores de jogos dos Estados Unidos e do Reino Unido já começaram a aplicar blockchain em seus projetos. Os dados são da agência de pesquisas Opinion, que ainda estima que mais da metade dos entrevistados passarão a aplicar a tecnologia em até 12 meses.

Além disso, problemas como a pirataria de dados nos segmentos de mídia, entretenimento e publicidade têm impulsionado a procura pela tecnologia. De acordo com um relatório da Reports and Data, de novembro de 2021, nesse mercado, a blockchain deve atingir a marca dos US$ 13,35 bilhões até 2028.

No Brasil, o mercado imobiliário e até os cartórios estão entre os principais adeptos desta inovação. Como exemplo, em 2021, a tecnologia passou a ser usada para viabilizar o serviço de ‘Reconhecimento de Firma por Autenticidade’ à distância, dentro da plataforma e-Notariado.

Ademais, em novembro de 2021, iniciou-se um importante debate acerca da implementação do blockchain no Comércio Exterior. De acordo com o Comitê Nacional de Facilitação do Comércio (CONFAC), isso simplificaria a troca de informações entre países, acelerando o processamento de transações e mitigando fraudes.  

Em suma, existe uma infinidade, em termos de possibilidades de uso, da blockchain em diversos setores. Entretanto, para viabilizar seu funcionamento, é preciso lembrar que se exige uma infraestrutura tecnológica moderna, com capacidade de processamento adequada.

Nesse sentido, contar com o apoio de provedores especializados, como os de serviços de Data Centers, pode ser o diferencial para a operação.


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Tecnologia demanda estrutura robusta

Para funcionar de forma adequada, a rede blockchain depende, em primeiro lugar, de energia. Desse modo, o consumo de eletricidade pode variar em determinado período, de acordo com o volume de transações que precisarão ser verificadas.

Para ilustrar, se apenas a mineração global de bitcoins no blockchain fosse um país, seria o 34º maior consumidor de energia, segundo reportagem publicada pela CNN Brasil, em outubro de 2021.

Além disso, exigido bastante da conectividade. Esse serviço precisa ser seguro, confiável e resistente o suficiente para apoiar o funcionamento da tecnologia, de modo que ela consiga exercer seu potencial e trazer eficiência aos negócios.

Sem dúvida, para realizar a criação de blocos na cadeia, todo o sistema de blockchain consome muitos recursos. No entanto, em um mundo no qual a segurança cibernética e a integridade da rede são fundamentais, é inevitável o emprego de soluções de ponta. 

Assim, fica claro que essa tecnologia depende de diversos serviços de qualidade para apoiar sua operação. Felizmente, esse tipo de estrutura pode ser facilmente encontrada em estruturas mantidas por provedores especializados. 


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Como o Colocation Data Center suporta a blockchain?

Manter um sistema de blockchain on-premise exige bastante planejamento e investimento na construção e na manutenção de estrutura proprietária. Isso envolve desde a disponibilização de um espaço equipado, com climatização, conectividade e segurança, até a contratação de uma equipe especializada. 

Mesmo para grandes companhias, manter uma estrutura como essa para executar cargas de trabalho relacionadas à tecnologia pode ser extremamente custoso. Todavia, esse não precisa ser um impedimento, uma vez que já existem alternativas mais versáteis.

Um bom caminho para manter as operações de blockchain é o serviço de Colocation. Na realidade, essa relação já tem uma história, que envolvendo o Bitcoin, quando este estava à beira de se tornar conhecido, em 2014. Porém, sua aplicação, hoje, é muito mais ampla. 

A princípio, vale estabelecer que a mineração de blockchain envolve um intenso processo computacional. Ou seja, além de consumir grandes volumes de energia, o hardware emite forte calor e pode até gerar bastante barulho.

Hoje, uma forma de mineração conhecida é a proof of work – ou prova de trabalho, em Português. No que lhe concerne, essa metodologia trabalha, em essência, com um método de tentativa e erro para resolver o algoritmo. Em outras palavras, quanto maior o número de computadores realizando esse processo, mais fácil de solucioná-lo fica.

Consequentemente, na prática, isso significa um consumo ainda maior de recursos.

Enfim, em virtude de todas essas características, torna-se vantajoso mover o sistema de blockchain para centros de dados remotos, como o Colocation e a nuvem. Assim, será possível garantir o funcionamento, a disponibilidade e a escalabilidade da estrutura com condições ideais, com uma conexão de rede de alto desempenho entre o hardware e o restante da arquitetura.

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Data Center integrado é uma tendência em ascensão

Da mesma forma o sistema de blockchain é um excelente candidato para o Colocation, a tecnologia também se beneficia ao associar-se a um Data Center. Essa união traz muitos benefícios, entre os quais podemos destacar:

  • Transparência: o provedor de Data Center suporta as redes e servidores das empresas que, por meio de blockchain, rastreiam e arquivam dados das operações realizadas por seus clientes. Essas informações compiladas constroem um histórico e podem ser reportadas para o cliente dessas empresas, a fim de reforçar a confiança no serviço por elas realizado;
  • Segurança: utilizando o formato de informações em blocos, a tecnologia blockchain oferece uma opção de armazenamento mais segura a seus clientes, dificultando o acesso de hackers às informações privadas. E os Data Center por sua vez proporcionam uma segurança física altíssima que possibilita a segurança digital.

Em resumo, a infraestrutura do Data Center que suporta a blockchain une o melhor de ambas as tecnologias. 

Ademais, vale ressaltar que a blockchain ainda consegue lidar com uma série de desafios de segurança associados aos dispositivos conectados via IoT. Certamente, isso se apresenta como um diferencial no futuro, uma vez que a Internet das Coisas será cada vez mais popular, impulsionada inclusive pela chegada do 5G.


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Conclusão

A expansão da blockchain, com a descoberta de novos usos e vantagens para variados setores, é inevitável. A demanda é contínua por tecnologias transparentes, seguras e com alta capacidade de processamento de dados, uma vez que o volume crescerá exponencialmente nos próximos anos.

Nesse sentido, a integração dessa inovação com estruturas de Data Center e serviços de Colocation consegue extrair o melhor dos processos. Os ganhos não se limitam à redução de custos, mas também extrapolam em eficiência e resiliência da operação.

Preparada para os desafios futuros, a ODATA apoia a criação dessa estrutura robusta, combinando o que há de melhor da tecnologia. Para isso, sua equipe de consultores especializados está pronta para disponibilizar um ambiente seguro, eficiente e conectado – o ideal para rodar um sistema de blockchain.

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