Data Center: Aprenda todo sobre esta infraestructura crítica para los negocios

Data Center: saiba tudo sobre essa estrutura crucial para os negócios

Leitura de 10 minutos
08/12/21

Já há algum tempo, o Data Center é uma parte importante da infraestrutura empresarial, seja no Brasil ou no exterior. Afinal, é o coração da rede corporativa, já que hospeda aplicações essenciais aos negócios, bem como armazena dados sensíveis e os mantém seguros, por meio de barreiras físicas e virtuais.

Apesar de não ser uma novidade no mercado, essa instalação está em constante evolução, acompanhando tendências e novas demandas. Como exemplo, hoje os Centros de Processamento de Dados (como também são conhecidos em Português) já são utilizados em conjunto com outros elementos, como ambientes de cloud computing, na composição de uma arquitetura híbrida de Tecnologia da Informação (TI). 

Mas, para fazer o melhor uso deste importante componente na estratégia corporativa, é preciso conhecê-lo bem. Nesse sentido, entender a base de funcionamento do Data Center, do que ele precisa para operar e quais os tipos existentes, pode ajudar nessa missão.

Para isso, neste artigo, mostraremos um panorama dessa instalação e os benefícios que oferece às organizações dos mais diferentes setores.

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Conhecendo o Data Center

Na era dos dados, um volume de informação cada vez maior vem sendo gerado e compartilhado mundo afora. E, como base, utiliza a conexão entre Data Centers, a computação de borda e a cloud pública e privada.

Mas afinal, do que é composta essa estrutura central?

De modo geral, o Data Center é uma instalação física que dá suporte às operações do negócio, acomodando aplicações, serviços e dados conforme demanda. Nele, há uma rede de recursos de computação e armazenamento, além de diversos outros componentes como roteadores, switches, firewalls e servidores.

Outra característica comum a essa estrutura é que, por suportar sistemas de missão crítica, que não podem correr o risco de parar, precisam de um ambiente controlado com:

  • Sistemas de ventilação e resfriamento robustos e capazes de evitar danos aos aparelhos;
  • Fornecimento de energia abundante e confiável, com backup;
  • Conexões com redes externas;
  • Medidas de proteção físicas e virtuais.

Apesar de todos, de um modo geral, conterem tais características como base, pode haver muitas diferenças de um Data Center para outro. Como exemplo, podem variar em tamanho – seja ocupando o espaço equivalente a um armário, uma sala ou mesmo um edifício inteiro.

Além disso, os níveis de segurança, latência e resiliência também se distinguem, acompanhando as necessidades específicas do negócio e setor de atuação.

Como exemplo, vale mencionar hospitais e laboratórios de saúde, que necessitam de acesso, em tempo real, a históricos dos pacientes e a sistemas de controle de equipamentos médicos, como scanners, tomógrafos, dispositivos de ultrassom e leitores dopplers, entre outros. E, por isso, seus Data Centers assumem características de missão crítica, exigindo baixa latência e alta disponibilidade para evitar incidentes de downtime


ENTENDA MELHOR: Downtime: o impacto da inatividade do Data Center para sua empresa


Como funcionam os Data Centers?

Dentro do Data Center, além dos componentes em si, como computadores e roteadores, pode-se dividir o funcionamento da tecnologia em três grandes pilares:

  • Em primeiro lugar, é preciso citar os recursos computacionais, que respondem não apenas pelo processamento, mas pela memória e armazenamento local. Esse é o motor da tecnologia e um dos motivos pelos quais o serviço é buscado;
  • Há também a infraestrutura de rede, que é responsável pela conexão entre servidores físicos e virtuais e a dos próprios serviços do Data Center. Ademais é ela a encarregada pela conectividade externa, levando acesso à localização dos usuários finais; 
  • Por último, existe a infraestrutura de armazenamento, que tem a incumbência de guardar grandes volumes de dados, sejam eles sensíveis ou não. 

Vale lembrar que, hoje, a Lei Geral da Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já está em vigor no Brasil. Evidentemente, o Data Center precisa estar alinhado às diretrizes estabelecidas pela legislação, garantindo o cuidado e a transparência desde a coleta até o tratamento dessas informações.


LEIA AQUI: Impactos, sanções e o futuro da LGPD para Data Centers


Um panorama da evolução dessa tecnologia

Originalmente, a ideia nasceu nos Estados Unidos, em 1965. Nesse ano, houve a publicação da Proposta Nacional do Data Center, que sustentava a criação e o armazenamento de arquivos detalhados dos americanos pelo governo do país.

As informações contidas neste Data Center único seriam bem abrangentes, tais como impressões digitais, dados de antecedentes criminais e até registros fiscais. Justamente por conta da preocupação com a privacidade dos cidadãos, o plano acabou não se concretizando. Porém, o conceito deu espaço à criação do Data Center como conhecemos hoje.

É claro que, antes de chegar ao patamar atual, foram várias etapas de evolução. A princípio, essa infraestrutura era estabelecida sempre no local (modelo também conhecido como ‘on-premise’), com gestão do departamento de TI da própria empresa. Em seguida, surgiu o conceito de virtualização da infraestrutura, melhorando o uso de recursos e a mobilidade de cargas de trabalho.

Hoje, o cenário é marcado por um aumento no uso da nuvem, até como um ambiente nativo para aplicações. Para as companhias que buscam um ecossistema resiliente, é a combinação das estruturas de Data Center e de Cloud que mais se destaca.

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Quais são os tipos de Data Center?

Uma vez que há uma grande gama de organizações, de todos os setores, que utilizam os serviços de Data Center, também existem tipos diferentes dessa tecnologia para suprir a demanda.

Primeiramente, é importante ressaltar que a instalação pode ser classificada de formas distintas. Podem fazer diferença na segmentação as tecnologias de computação e armazenamento, a eficiência energética ou até o fator da instalação pertencer a uma ou mais empresas.

Ao mesmo tempo, os modelos de Data Center podem ser diferenciados pelos serviços aos quais garantem suporte. Para ilustrar, selecionamos quatro dos principais tipos:

Corporativos, On-premise ou Enterprise

Geralmente, essas instalações são construídas pelas próprias companhias e mantidas por uma equipe especializada, recorrendo ao auxílio de provedores terceirizados esporadicamente. Esse modelo é também conhecido como on-premise, por ficar nas dependências da organização. Entre os benefícios, pode-se destacar a proximidade da estrutura com os usuários, o que beneficia o uso da rede de internet.

Internet Data Center 

É um padrão que se baseia na estrutura de computação em nuvem, consolidando-se como um modelo digital de Data Center. Em outras palavras, os dados e as aplicações ficam na cloud, ao invés de serem armazenados em um ambiente físico. Assim, são acessados via Internet. 

Hosting

Esse modelo prevê o uso da infraestrutura de um terceiro, como um provedor de serviços, mas com características semelhantes às do Data Center corporativo. A grande diferença, entretanto, é que aqui, a estrutura de TI é responsabilidade do provedor contratado. Inclusive, esse é um modelo bastante popular no mercado corporativo.

Colocation

Nesse modelo, a companhia contrata, como serviço, o espaço físico (de um rack a um edifício inteiro) de um Data Center construído e mantido por um provedor especializado e instala seus equipamentos. Assim, no Colocation – modalidade na qual a ODATA é especialista -, o que se adquire, na prática, é a fração ideal para alocar seu ambiente computacional, incluindo serviços de internet com ultraconectividade, limpeza, sistemas de resfriamento e segurança.


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Por que o Data Center é essencial para todos os tipos de empresa?

Muitas vezes, pode ser difícil identificar a atuação do Data Center no cotidiano corporativo. Isso porque são inúmeras as atividades de negócios que são suportadas pela estrutura. 

Para citar alguns exemplos, há os aplicativos de produtividade, os sistemas de gestão empresarial (ERP) ou de gestão de relacionamento do cliente (CRM), entre tantos outros. Na verdade, até o simples ato de enviar e-mails e compartilhar arquivos já depende do uso dos recursos computacionais em questão.

Por conta dessa ampla atuação, também são vastos os benefícios dessa infraestrutura na estratégia corporativa. Entre eles estão:

  • Proteção cibernética: são utilizados protocolos de segurança e outras ferramentas para checar vulnerabilidades constantemente e diminuir as chances de vazamento ou perda de dados;
  • Privacidade dos dados: atuação está em conformidade com as diretrizes da LGPD;
  • Escalabilidade: pode ser uma adição à estrutura da companhia, respondendo a necessidade de expansão de um servidor.

Somado a isso, ter o Data Center na estrutura do negócio, independentemente do modelo, também é uma forma de se preparar para o futuro. 

A chegada do 5G é iminente e, junto à nova geração de conexão móvel, novas oportunidades surgirão, em especial para tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) e Big Data. Como resultado, o volume de dados gerados aumentará exponencialmente em um curto período de tempo. 

Enfim, essa movimentação exigirá não só escalabilidade, mas uma poderosa capacidade de processamento para que toda essa informação seja registrada e analisada. E é nesse sentido que o Data Center se destaca como solução crucial à manutenção das operações empresariais.


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Arquitetura híbrida é tendência

Após a onda de aceleração da transformação digital de 2020, uma estratégia de longo prazo se popularizou bastante, no que diz respeito à arquitetura de TI. 

Os ecossistemas que combinam estruturas on-premise, em Cloud e Colocation despontaram, em resposta ao distanciamento social e ao consequente aumento do modelo de trabalho remoto. No período, organizações que possuíam estrutura majoritariamente física, precisaram se adaptar e migrar cargas de trabalho para a nuvem.

No entanto, a arquitetura híbrida já era uma tendência para o futuro da TI, pois somente um sistema dessa magnitude conseguirá suportar o aumento do volume de dados que está por vir. 

Afinal, de acordo com a previsão da Social Good Brasil, ao final de 2021, terão sido gerados 35 trilhões de gigabytes de informação. E, com o 5G aumentando o potencial de uso de IoT, bem como de soluções de Inteligência Artificial e Big Data, esse número deve crescer ainda mais.

A estrutura, ainda, pode incorporar diversos modelos operacionais. Alguns elementos que também estão se destacando são a Multicloud, que reúne serviços em nuvem de diferentes provedores, e a Nuvem Híbrida, que combina a cloud pública e a privada. Aliás, esta última já é utilizada por 80% das companhias no cenário global, segundo uma pesquisa da Flexera.


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Conclusão

O Data Center é uma peça importante na estratégia corporativa, nos mais diferentes mercados – seja no modelo on-premise, em nuvem ou, ainda, em Colocation. Sobretudo, ficou claro que adotá-lo como um elemento de uma arquitetura híbrida de TI é crucial para que as companhias se prepararem para os desafios futuros. 

Por isso mesmo, espera-se que o mercado de Data Centers cresça em US$ 519,34 bilhões até 2025. A estimativa, trazida pelo relatório Data Center Market, ainda aponta a adoção da Multicloud e as atualizações de rede para suporte à conectividade no padrão 5G como os principais impulsionadores.


Acompanhando as tendências e necessidades do mercado, a ODATA se destaca com um dos provedores especializados em serviços de Data Center mais habilitados para apoiar na criação dessa estrutura robusta e resiliente.

Nossa equipe atende desde a construção e a operação de Data Centers dedicados a um cliente, no modelo Built-to-suit, até alternativas de Colocation, com redundância em toda a infraestrutura e uma disponibilidade de 99,98%.

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