Mitos e Verdades Sobre Infraestruturas de Data Centers Remotos

10 mitos e verdades sobre Data Centers remotos

Leitura de 10 minutos
15/12/20

Os Data Centers remotos se tornaram parte inseparável das práticas de negócios modernas. Isso porque suportam desde a execução de aplicações de missão crítica até funções corporativas, como a comunicação com clientes e a colaboração entre equipes.

Por isso, foram classificados como serviços essenciais durante a pandemia da Covid-19. 

Mas, apesar de os Data Centers terem se consagrado nesse período como soluções eficazes para sustentar a continuidade dos negócios, ainda há grandes equívocos no que tange ao seu modelo operacional.

Então, quais seriam os maiores mitos e verdades sobre infraestruturas de Data Center no modelo remoto, como o Colocation e a Cloud?

Neste artigo, listamos as 10 dúvidas que mais ouvimos no mercado e as esclarecemos a seguir. Acompanhe:

#1. Migrar um Data Center local para o modelo de Colocation otimiza custos

VERDADE: Entre as melhores soluções para Data Centers Remotos, o Colocation é uma opção bastante acessível em comparação com a construção e a manutenção de uma estrutura interna. 

Isso porque manter um Data Center tradicional exige um grande investimento de capital, considerando-se custos de infraestrutura, internet, energia e água, limpeza e segurança, além da folha de pagamento de equipes dedicadas à sua manutenção. 

A lista de despesas é realmente longa. Entre 30% e 40% dos gastos estão diretamente relacionados ao pagamento de funcionários; outros 20% decorrem da manutenção de contratados externos

Assim, ao terceirizar funções não relacionadas ao seu core business, a empresa direciona o foco para investimentos mais estratégicos. E, com isso, permite que os colaboradores se dediquem a escalar a operação e ao crescimento das receitas.

Nesse sentido, o Colocation se destaca como solução efetiva, por ser contratado como um serviço unificado (no modelo de Infrastructure as a Service – IaaS). Desse modo, sua empresa só pagará uma taxa mensal para hospedar o servidor em suas instalações, independentemente do tamanho da estrutura ou da quantidade de racks. 


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Como o colocation ajuda a reduzir custos e a aumentar a disponibilidade de TI


#2. Migrar um Data Center na crise é mais arriscado e demorado

MITO: Seguindo todos os protocolos de prevenção à contaminação, é possível sim elaborar e colocar em prática um plano de migração de um Data Center on-premise para o Colocation, mesmo em meio a uma situação de crise como a pandemia da Covid-19

De forma segura (e em observância às orientações de saúde, patrimonial e da informação), provedores especializados podem garantir todos os níveis de qualidade e compliance ao longo do projeto. 

A ODATA, inclusive, vem conseguindo realizar esse processo em prazos bastante reduzidos, de acordo com a urgência de cada cliente.


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Em tempo recorde, ODATA migra e implanta Data Center da SOAP em Colocation no pico da pandemia


#3. Data Centers remotos? Minha empresa deve escolher entre Cloud ou Colocation

MITO: Ainda é bastante comum ouvirmos que Colocation e Cloud são soluções concorrentes para um mesmo tipo de problema. No entanto, esta afirmação é bastante equivocada já que, na realidade, são complementares

De um modo geral, as estruturas de nuvem precisam de um ambiente físico para poderem rodar e hospedar sistemas de seus clientes. 

Então, em vez de gastarem tempo e dinheiro construindo apenas prédios próprios, mesmo os grandes provedores globais têm, cada vez mais, contratado instalações de Colocation para ampliar sua capilaridade. E, com isso, proporcionam menor latência ao cliente final.

Por conseguinte, o mercado tem se orientado para a adoção de uma arquitetura híbrida que, dependendo das características dos sistemas e dos dados hospedados neles, combina:

  • infraestruturas físicas on-premise
  • serviços de Colocation e
  • ambientes em Nuvem

Em suma, a organização consegue obter o melhor de cada modelo, com ganhos em flexibilidade e em disponibilidade.


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Colocation ou Multicloud? O futuro do seu Data Center é híbrido


#4. Manter minha infraestrutura de TI no modelo on-premise me dá mais autonomia e segurança na gestão

MITO: Surpreendentemente, mesmo diante de uma pandemia, que obrigou organizações de todo o tipo a se valerem do trabalho remoto, ainda se ouve que ‘manter os ovos perto dos olhos’ é melhor para acompanhar seu crescimento. 

Mas não necessariamente essa é a realidade.

Considerando-se que cada organização tem demandas e características específicas, nenhuma verdade é absoluta quando se trata de TI. 

Como dissemos anteriormente, manter toda uma infraestrutura de Data Center ‘em casa’ pode não apenas ser altamente dispendioso, mas também certamente demandará maior dedicação das equipes internas, desviando-os do foco no ‘core business’.  

Alternativamente, os Data Centers remotos – seja em Nuvem ou em Colocation – oferecem modelos de operação mais modernos. E, por isso, tornaram-se soluções estratégicas para companhias que precisam ampliar rapidamente os seus recursos de TI.


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Entenda por que o Colocation tem conquistado o mercado global


#5. Manter meu Data Center em uma estrutura Carrier Neutral traz benefícios financeiros

VERDADE: Ao optar por Data Centers remotos, a neutralidade da operadora é um fator importante a se considerar. Isso porque uma estrutura carrier neutral não apenas oferece opções de interconectividade, mas possibilita o atendimento de necessidades específicas. 

Assim, a neutralidade da operadora expande as oportunidades de redução de custos. Quando há várias operadoras representadas em uma única instalação de dados, é possível utilizar os serviços de seu provedor preferido no dia a dia, mas migrar imediatamente para outra rede em possíveis eventos de downtime

Desse modo, a estrutura se configura como uma rede backup, que assegura a disponibilidade de sistemas corporativos e das informações. E na modalidade de Colocation, todos os serviços – inclusive a conexão de internet – são parte do pacote oferecido ao cliente, que paga uma taxa única mensal.

Além das vantagens financeiras, veja outros dos principais benefícios de um Data Center carrier neutral: 

  • Diversidade de operadora
  • Redundância de rede
  • Conectividade estável e ultraveloz
  • Mitigação de downtime
  • Flexibilidade e capacidade de expansão da rede
  • Risco reduzido de perda de dados

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O que você precisa saber sobre Data Center Carrier Neutral


#6. Alocar a infraestrutura de TI em Data Centers remotos é benéfico apenas para grandes empresas, que têm diversos racks

MITO: Dois dos principais atributos dos Data Centers remotos – em especial do Colocation, são a flexibilidade na contratação de espaços e a escalabilidade, que suporta a ampliação (ou a redução) da estrutura sempre que houver necessidade.

Por esse motivo, as soluções oferecidas por provedores especializados, como a ODATA, atendem empresas de qualquer tamanho, já que ofertam desde uma fração de rack até os modelos Built to Suit, com prédios inteiros construídos exclusivamente para abrigar os equipamentos de uma única empresa.


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#7. Gerenciamento interno é mais vulnerável a downtime

VERDADE: Gerenciar internamente toda a infraestrutura do Data Center, suas condições de segurança e o nível de serviço, para assegurar uma condição de 100% de disponibilidade, pode ser uma tarefa árdua.

Isso porque, além de ter o budget de TI altamente impactado pelos gastos com folha de pagamento de equipe dedicada e com manutenção dos equipamentos, a empresa normalmente depende exclusivamente da estabilidade dos serviços de conectividade e de energia elétrica oferecidos pelos fornecedores.

Desse modo, servidores, aplicações, sites e outros sistemas de missão crítica podem ficar fora do ar devido à falta de uma infraestrutura adequada.

Ou, ainda, uma eventual interrupção no fornecimento de energia pode levar ao desligamento dos coolers e, consequentemente, a trazer danos irreversíveis aos equipamentos pela falta de arrefecimento. 

Outro exemplo clássico é o aumento repentino de acessos a um site, em decorrência de ações em datas comemorativas. Sem provisionamento dessa escalabilidade, os servidores nos quais estão armazenadas as informações e aplicações dessa empresa podem chegar ao máximo de sua capacidade.

Nesse sentido, os Data Centers remotos oferecem vantagens claras, já que, além da neutralidade de operadora, grandes provedores especializados, como a ODATA, mantém estações de geração de energia próprias, assegurando a eficiência energética da operação.


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Downtime: o impacto da inatividade do Data Center para sua empresa


#8. Data Centers remotos suportam apenas Cloud Service Providers e não atendem empresas de outros segmentos

MITO: A flexibilidade do Colocation assegura a provedores especializados, como a ODATA, a capacidade de atender segmentos diversos simultaneamente. 

Isso porque uma característica nativa dos Data Centers remotos é a criação de projetos personalizados. Assim, atendem às necessidades de cada cliente – desde demandas menores a prédios inteiros.

Como resultado, a escalabilidade nunca será um problema no Colocation, pois a estrutura é capaz de ser facilmente ampliada mediante às necessidades do cliente. 

Nesse sentido, o provedor oferece opções de escalonamento que vão de um rack à cabine, ou desde cages até uma sala inteira dedicada aos seus servidores, dependendo de quanto espaço seria suficiente para suas crescentes demandas. 


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Cloud 2.0: Colocation como alicerce para a nova geração da nuvem


#9. Ter um POP (Point of Presence) em um Data Center localizado na região que a minha empresa presta serviços, melhora a minha conectividade

VERDADE: A proximidade dos Pontos de Presença (POP), assim como de Pontos de Troca de Internet (Exchange Points) é um fator altamente relevante para a rapidez com que os dados conseguem atravessar a Internet.

Isso porque um POP nada mais é do que um local físico no qual duas ou mais redes, ou dispositivos de comunicação, compartilham uma conexão. Dessa maneira, roteadores, switches, servidores e outros dispositivos necessários para o tráfego cruzar as redes ficam instalados nessas estruturas. 

Consequentemente, quanto menor a distância a ser percorrida do POP até a sua empresa, mais reduzida será a latência, o que contribui para um serviço de conectividade mais estável.


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Por que provedores de serviços de nuvem estão buscando o Colocation?


#10. Data Centers remotos têm poucos recursos para garantir a segurança dos equipamentos, podendo ser facilmente invadidos

MITO: Na verdade, o Colocation é fisicamente mais seguro do que um modelo de hospedagem interna. Isso decorre do fato de que os Data Centers remotos têm diversas camadas de segurança, seja ela física ou de rede. 

Aqui, incluem-se importantes atributos como:

  • a porta eclusa
  • acesso com crachá somente em áreas autorizadas para cada usuário
  • além de portas com biometria
  • câmeras de segurança com monitoramento 24 horas, entre outros. 

Neste artigo, a gerente jurídica da ODATA, Erika Patara, explica a responsabilidade do provedor de Colocation em relação à garantia de segurança, à luz da LGPD:

“Apesar de não atuarmos diretamente no processamento dos dados dos usuários, cabe a nós garantir a proteção física dos ambientes para a gestão segura das informações. Estamos falando, portanto, da segurança física da infraestrutura do Data Center, o que inclui a proteção contra incêndio, curto circuito, vazamento e acessos indevidos, além da manutenção de um controle minucioso de temperatura e umidade”.


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Data Center: quais certificações garantem qualidade e segurança?


Conclusão: mitos sobre Data Centers remotos? Ainda há muitos, mas estamos avançando

Inegavelmente, desmascarar equívocos é um dos caminhos que mais facilitam a inovação. Como resultado, as organizações passam a tirar vantagem dos muitos benefícios que a tecnologia tem a oferecer. 

Assim, ao longo deste artigo, vimos como os Data Centers remotos, especialmente as infraestruturas instaladas em Colocation, fornecem um alto nível de controle e escalabilidade, enquanto reduzem a necessidade de reengenharia de aplicações para a nuvem.

A modernização das infraestruturas de TI é uma necessidade latente, já que o Data Center é o coração que impulsiona o funcionamento das empresas. 

Desse modo, a alocação de Data Centers em Colocation é altamente conveniente, pois oferece liberdade de escolha e controle total, além de permitir o gerenciamento e a operação remota de equipamentos e softwares.

Ao optar por um dos tipos de Data Centers remotos, o provedor de serviços colocará seu servidor em um ambiente altamente seguro, com equipamentos avançados de recuperação de desastres.

Por fim, vale ressaltar que o Colocation é altamente confiável devido à sua rede redundante e às fontes de alimentação próprias. Dessa maneira, um bom provedor especializado, como a ODATA, oferece garantia de SLA de 99,99% de tempo de atividade. 

Portanto, escolha seu provedor com sabedoria.


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