Entenda por que o Colocation vem crescendo durante a crise da COVID-19
Leitura de 7 minutosDesde o início da pandemia de Covid-19, garantir que a infraestrutura de TI esteja pronta para suportar o repentino aumento de acessos remotos tem sido um dos principais desafios das empresas.
A verdade é que as organizações não estavam preparadas para suportar transações 100% digitais por um longo período de tempo. Home Office, comércio eletrônico, cadeia de suprimentos, segurança… a maior parte das operações foi exposta a demandas esmagadoras, gargalos e pontos de falha.
E assim, a continuidade e a estabilização dos negócios se tornaram, subitamente, a prioridade de todos.
E o modelo de trabalho à distância já dá sinais de que chegou para ficar, mesmo no pós-crise. Em um relatório divulgado em abril deste ano, 74% dos CFOs entrevistados pelo Gartner afirmaram que pretendem transferir parte de seus funcionários para o modelo permanentemente remoto.
Nesse cenário, o que é preciso fazer para garantir a estabilidade dos Data Centers, tão demandados diante do aumento do tráfego nas redes e do volume de dados?
A migração de estruturas locais para o modelo Colocation de tem se consolidado como tendência, especialmente quando se fala em conectividade de rede.
Entenda porquê.
O papel dos Data Centers
A experiência da Covid-19 mudou a forma como trabalhamos e, sem dúvida, terá consequências a longo prazo na maneira como trabalharemos e gerenciaremos no futuro.
Mark Smith,
decano da Grenoble École de Management
Conforme a pandemia muda a forma como fazemos negócios, executivos de TI e Operações também repensam a velocidade da transformação digital em suas empresas, considerando o papel que as tecnologias avançadas seriam capazes de desempenhar no futuro dos negócios.
Fato é que a quarentena tem pressionado processos e sistemas legados para muito além de sua potencialidade máxima, expondo ineficiências e a alta dependência do processamento manual. Da mesma maneira, a demanda por capacidade de TI continua a crescer exponencialmente.
Essa condição torna os Data Centers recursos vitais para a disponibilidade dos sistemas corporativos e, principalmente, para a manutenção da conectividade. Isso faz com que, proporcionalmente, exijam-se abordagens mais padronizadas e industrializadas para a construção dessas estruturas.
Em meio a essa avalanche, o Colocation se destaca como uma das soluções mais eficientes – tanto estrutural quanto financeiramente – para que as organizações permaneçam conectadas e evoluam de forma segura.
Covid-19 e a estabilidade dos sistemas em Colocation
Como premissa, provedores especializados em serviços de Colocation como a ODATA se baseiam na neutralidade da operadora (carrier neutrality). E na ultraconectividade, para suportar o acesso global aos dados e sistemas corporativos.
Assim, têm maior capacidade de evitar o grande temor geral: o downtime – ou inatividade do Data Center.
E a importância desse atributo cresce conforme as empresas ampliam a dependência de acesso ao informações. E também de sistemas em cloud, para garantir a continuidade das operações.
A migração para o Colocation pode garantir as ferramentas adequadas para a resiliência do Data Center frente ao trabalho remoto. Inclusive, o acesso a qualquer sistema crítico que, em outras situações, não poderia não ser alcançado virtualmente.
Colocation: redundância, resiliência e alta disponibilidade
Crimes virtuais, desastres naturais ou incidentes provocados pelo homem – nenhuma dessas ameaças são interrompidas diante de uma pandemia global, como a da Covid-19. Pelo contrário. Como exemplo, os ataques cibernéticos cresceram 131% em março de 2020, impulsionados pelo home office.
Por isso, a redundância do Data Center – seja para backup ou como solução de disaster recovery – nunca foi tão vital. Em especial, diante do afrouxamento da condição de isolamento social e da permanência da força de trabalho no modelo totalmente remoto.
Para garantir a eficiência operacional da organização é preciso investir em uma infraestrutura replicada — física ou virtualizada.
Isso porque, com a redundância, caso um roteador (por exemplo) venha a falhar, um substituto imediatamente entra em funcionamento, assegurando a continuidade das operações. Com isso, a instabilidade, muitas vezes, torna-se imperceptível ao usuário.
Eficiência energética: alta disponibilidade a custo reduzido
Como os picos de tráfego continuam sendo observados neste período de isolamento, imposto pela Covid-19, os melhores provedores de Colocation ainda lançam mão de fontes de alimentação alternativas para garantir a disponibilidade dos seus servidores.
Nesse sentido, o desafio da estabilidade, conciliada com a redução de custos, exige tecnologia de ponta. Por isso, os centros de dados precisam lançar mão do que há de mais moderno em equipamentos e gestão energética.
Os Data Centers ODATA oferecem um dos menores PUE (Power Use Effectiveness, ou eficiência do uso de energia) do mercado. Conta com as melhores práticas operacionais, equipamentos modernos e métodos de design avançado para consumir o mínimo possível de energia. Assim, reduz os custos para o cliente e o impacto no planeta.
A planta energética compreende uma linha de transmissão dedicada em alta voltagem de 88kV/ 138kV, com dupla alimentação e subestação própria redundante de 20MVA. Assim, produzem energia de melhor qualidade.
O site conta com geradores de última geração, UPSs estáticas redundantes e de alta capacidade.
Há, ainda, tanques de diesel de grande armazenamento, que conferem energia ininterrupta e independente da rede elétrica. O objetivo, acima de tudo, é garantir que sistemas de missão crítica nunca parem.
Por fim, utiliza energia solar para a iluminação da área de escritórios.
Exposição de profissionais na manutenção dos Data Centers
Outro ponto essencial a ser ponderado na crise do novo coronavírus é a exposição de profissionais ao risco de contágio. Já que os Data Centers foram alçados à condição de serviços essenciais, a manutenção das estruturas demanda cuidados constantes.
Com isso, onera proprietários de centros de dados on-premise, que mantém a presença de equipes no local. Esse despêndio se dá quer tanto em termos de custo/hora quanto de riscos trabalhistas.
As empresas devem garantir a existência de planos comprovados para minimizar a exposição do pessoal de suporte.
O Uptime Institute, inclusive, elaborou um guia para ajudar os operadores de estruturas de missão crítica a responder ao impacto da doença. Assim, deu dicas para ajudar a se preparar para futuras epidemias, refinando estratégias e procedimentos.
O relatório gratuito COVID-19:Minimizing critical facility risk, detalha as recomendações e possíveis próximas etapas.
Colocation: protegendo seus colaboradores contra a Covid-19
E para endereçar essa importante questão de resguardar as equipes contra a Covid-19, o Colocation, mais uma vez, se destaca como uma solução eficaz.
Isso porque, ao fazer a transição do Data Center on-premise para infraestruturas de Colocation, a empresa contar com soluções de suporte especializadas. E o melhor: virtualizadas. Entre elas, os smart & remote hands, que minimizam amplamente os riscos de contágio.
Uma equipe de especialistas é mantida no local (24x7x365) para lidar com qualquer necessidade de manutenção, virtualização ou expansão de servidor. Além disso, também fica disponível para solucionar qualquer problema de equipamentos críticos.
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Conclusão
Em todo o mundo, organizações estão buscando maneiras econômicas de garantir a colaboração remota de sua força de trabalho. Esta é uma orientação essencial para superar os limites da crise da Covid-19.
Assim, garantir a disponibilidade, segurança e eficiência de gastos figuram entre as principais preocupações das empresas. Manter o bem-estar do pessoal deve vir em primeiro lugar, com a estabilidade da operação logo em seguida.
Nunca foi tão importante trabalhar em conjunto, mesmo à distância, para manter as pessoas seguras.
Desse modo, ao modernizar seus Data Centers, as empresas podem acelerar em suas jornadas de transformação digital enquanto planejam o futuro.
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