Mapa do mundo com linhas simulando conexões de internet entre os países

Conectividade: entenda porque é a potência que está movendo a era digital

Leitura de 10 minutos
27/01/22

Já se tornou impensável viver sem internet, seja para estabelecer relações sociais ou para fazer negócios. Assim, a conectividade desempenha papel fundamental nas comunicações, viabilizando conexões e encurtando distâncias.

Nos últimos anos, tivemos que nos adaptar a um novo padrão digital. Exigimos acesso em qualquer lugar e a qualquer hora a sistemas e processos de missão crítica. E assim, as redes corporativas vêm sendo cada vez mais demandadas.

Neste cenário, as empresas processam toneladas de informações todos os dias, produzindo e utilizando dados que, por sua vez, exigem Data Centers cada vez mais robustos para executar suas operações. Consequentemente, os líderes de negócios são pressionados a alinhar tecnologia de ponta, política e operações resilientes para gerar agilidade e receita ao negócio.

Essas mudanças estão nos levando a decisões críticas de investimento para apoiar a evolução dos negócios. E garantir uma solução de conectividade rápida e estável, independentemente das circunstâncias, é parte fundamental desse processo.

Para isso, nada melhor do que entender bem a tecnologia, antes de definir o padrão mais adequado à sua estrutura.

Quer saber como? Leia a seguir.

O que é conectividade?

De forma sucinta, conectividade é a qualidade, estado ou habilidade de se estabelecer uma conexão, de ser conectivo, de estar-se conectado a determinada superfície.

No campo da computação, geralmente se refere à disponibilidade de um dispositivo se interligar a outro (ou a uma rede). Assim, a conectividade de um computador é dada por sua capacidade de se conectar a outros equipamentos e periféricos, a um sistema computacional ou a uma rede, como a Internet.

Assim, chegamos ao ponto sobre o qual trataremos neste artigo: da conectividade, especificamente, no sentido de acesso à Internet.

A essa altura, você pode estar se perguntando: ‘qual seria, então, a diferença entre conexão e conectividade´?

Existe uma tênue diferença entre ambos os conceitos. De um modo geral, a conexão pode ser entendida como um link entre duas (ou mais) coisas – ou até pessoas -, tais como os dispositivos eletrônicos. Já a conectividade tem um sentido mais amplo: trata da aptidão de se conectar a (ou de se comunicar com) outra coisa, em vez da conexão em si.

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Tipos de conectividade

Assim como a conceituação de conectividade é bastante ampla, os tipos de conexão de um dispositivo (como um smartphone, um computador, de consoles de games ou de servidores) com a Internet também são diversos. Abaixo, descreveremos alguns entre os mais conhecidos:

Internet Discada

As antigas conexões dial-up exigiam que os usuários vinculassem sua linha telefônica a um computador para acessar a Internet. Assim, esse tipo específico de conexão analógica não permitia que os usuários fizessem ou recebecem chamadas telefônicas, por meio do serviço de telefonia residencial, enquanto usavam a Internet. Agora considerada desatualizada, a conexão ‘discada’ costumava estar entre os tipos de conexão de Internet mais comuns há alguns anos.

Conexão móvel

É o serviço que cobre os dispositivos móveis, como telefones celulares, smartphones, tablets, notebooks e até os drones. E por sua característica de mobilidade, tem como proposta principal viabilizar o acesso à Internet a partir de qualquer lugar, sem a necessidade de se conectar fisicamente a um hub ou ponto de conexão fixo.

Wi-Fi

Pontos de acesso Wi-Fi são dispositivos que oferecem acesso à Internet por meio de uma rede local sem fio (W-LAN), a partir de um roteador que, por sua vez, conecta-se a um provedor de serviços de Internet. Desse modo, permitem que equipamentos eletrônicos se conectem à Internet ou troquem dados por meio de ondas de rádio. Os pontos de acesso podem ser baseados em telefone ou em aplicações autônomas.

Banda Larga

O termo banda larga é uma redução de largura de banda que, por sua vez, refere-se à quantidade de dados que podem ser transmitidos pela rede de internet em certo período de tempo fixo. Uma das opções mais rápidas disponíveis, utiliza múltiplos canais de dados para enviar grandes quantidades de informações. Como exemplo, conexões de Internet de banda larga, como DSL e cabo, são consideradas conexões de alta largura de banda.

DSL

A Digital Subscriber Line utiliza uma linha telefônica de cobre de dois fios conectada à empresa, para que o serviço seja entregue juntamente ao serviço de telefone fixo. Mesmo assim, é possível fazer chamadas enquanto se navega na Internet. Embora muitas conexões DSL possam ser consideradas de banda larga, vale lembrar que nem todas as conexões de banda larga são DSL.

Cabo

A conexão de Internet a cabo é um dos tipos de acesso de banda larga mais utilizadas atualmente. Por meio de um modem, os usuários podem acessar a Internet através de linhas de TV a cabo. Por sua vez, os modems a cabo podem fornecer acesso extremamente rápido à Internet.

Fibra óptica

A internet de fibra óptica é uma conexão de banda larga que pode atingir velocidades de até 940 Megabits por segundo (Mbps), com baixo tempo de latência. Isso porque a tecnologia usa cabo de fibra óptica que, surpreendentemente, pode enviar dados tão rápido quanto cerca de 70% da velocidade da luz.

Satélite

Em certas áreas onde a conexão de banda larga ainda não é oferecida, uma opção de Internet via satélite pode estar disponível. Semelhante ao acesso sem fio, a conexão via satélite utiliza um modem.

ISDN

A Rede Digital de Serviços Integrados permite aos usuários enviar dados, voz e conteúdo de vídeo através de linhas telefônicas digitais ou fios telefônicos padrão. Desse modo, a instalação de um adaptador ISDN é necessária em ambas as extremidades da transmissão – tanto por parte do usuário quanto do provedor de acesso à Internet.


LEIA MAIS: Futuro da conectividade: entenda a evolução na América Latina


A importância da conectividade nos Data Centers

Os centros de processamento de dados funcionam como um coração nas infraestruturas de rede. Isso porque, por meio dele, trafegam grandes quantidades de dados, que assim são coletados, armazenados, processados e distribuídos.

Desse modo, podemos dizer que o Data Center é um dos principais responsáveis pelo funcionamento de toda a arquitetura de TI. Assim, abrange funções como hospedagem de sites, e-mails e serviços de colaboração, suporte a aplicações de armazenamento em nuvem, transações de comércio eletrônico e comunidades de jogos online, além de backup e redundância.

Para isso, os centros de dados conectam redes de comunicação, de modo que pessoas e plataformas possam acessar informações remotamente, inclusive, ligando a organização ao mundo externo. Dessa maneira, podemos ver que a conectividade de internet é uma de suas características essenciais.

De acordo com a consultoria IDC, até 2023, 60% das empresas implementarão conectividade híbrida e inteligente que conecta mercados físicos a vitrines digitais e cadeias de suprimentos para facilitar transações comerciais perfeitas.

A verdade é que, sem conectividade, um Data Center seria apenas um edifício de computadores que só poderiam ‘conversar’ entre si.

E neste jogo, velocidade e latência são critérios decisivos para a vitória. Quanto mais rápido as informações puderem ser fornecidas, mais valiosa a estrutura poderá ser para os usuários fora de suas quatro paredes.


SAIBA MAIS: Local, Colocation e Cloud: entenda como otimizar a conectividade entre os modelos


Latência: um fator importante para a conectividade

Frequentemente, o termo latência surge quando o assunto é conectividade. Mas o que é isso, afinal? O que a causa? E por que é importante?

Na prática, latência é uma medida de atraso, normalmente mensurada em milissegundos (ms). Em uma rede, representa o tempo que os dados levam para chegar ao seu destino e retornem.

Esse atraso de ida e volta é uma medida relevante, porque um computador que usa uma rede TCP/IP (o protocolo de rede mais usado) envia uma quantidade limitada de dados ao seu destino. Em seguida, aguarda uma confirmação de retorno antes de enviar mais. Assim, o atraso de ida e volta tem um impacto fundamental no desempenho da rede.

Mas por que é importante contar o tempo em ambas as direções? Bem, o TCP envia bits de confirmação de volta ao remetente. Por sua vez, um atraso maior é, naturalmente, associado a uma conexão mais lenta. No entanto, devido à natureza do TCP/IP, a latência tem um impacto mais complexo e de longo alcance no desempenho: impulsiona a taxa de transferência.


VEJA TAMBÉM: Resiliência de Data Centers: como ter uma infraestrutura livre de downtime


5G: baixa latência

Quando falamos em evolução da conectividade, automaticamente surge o assunto do momento: o 5G. Via de regra, a quinta geração da internet móvel se destina a fornecer velocidades de dados mais altas, além de mais confiabilidade, capacidade de rede massiva, maior disponibilidade e uma experiência mais uniforme, entregue para mais usuários.

Apesar da percepção comum de que o benefício mais importante trazido pela nova tecnologia é a maior velocidade de dados, o 5G pode ser explorado para enfrentar um desafio muito mais crítico da conectividade de rede: a redução da latência da rede.

É a baixa latência (potencialmente abaixo de cinco milissegundos) que poderá permitir novas aplicações de tecnologias como a internet das coisas, o big data e a inteligência artificial, além de maneiras completamente novas de se realizar tarefas com as quais nunca poderíamos sonhar durante a era das telecomunicações 4G e LTE.

É certo que não existe um estado final real para a conectividade. É um caminho evolutivo, que melhora a agilidade, aumenta a flexibilidade dos negócios e permite que as organizações se adaptem às mudanças, à medida que as condições de mercado ou de negócios mudam“.

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Ultraconectividade nos Data Centers ODATA

Fundada em 2015, pelo Patria Investimentos, a ODATA é, atualmente, um dos maiores provedores especializados em serviços de Data Center da América Latina.

Como uma empresa dedicada a fornecer infraestruturas de TI flexíveis em toda a região, seus Data Centers são, desde a concepção, neutros em conectividade (carrier neutral). Assim, habilitam a interconexão entre diversas operadoras de telecomunicações e/ou provedores de internet, sem que haja qualquer disrupção na entrega do serviço ao cliente.

Essa é uma característica de grande importância aos negócios, já que garante não apenas a disponibilidade e a estabilidade da rede do cliente, mas também total liberdade de escolha da melhor conexão, de acordo com necessidades específicas da organização.

Por estarem localizados nas proximidades das principais redes de telecomunicações do País, os Data Centers ODATA oferecem excelente conexão com operadoras. Isso porque toda a infraestrutura foi projetada para garantir o tráfego de um grande volume de dados e uma ampla conectividade, com diversos carriers e acesso a rotas internacionais.

A empresa dispõe de uma estrutura de SDN (Software Defined Network) própria e, por meio de conexões lógicas, entrega rapidez, redundância e competitividade financeira. Além disso, a rede local (LAN) de alta capacidade e baixa latência permite a montagem de um ambiente voltado à cloud computing ou a sistemas de missão crítica.

Utiliza entradas subterrâneas redundantes de fibras ópticas, grande oferta de fibra acesa e apagada, e duas salas de telecomunicações (MMR).


VEJA AQUI: Modelos de conectividade nos Data Centers da ODATA


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