quinta geração da internet móvel

5G: Data Centers são essenciais para suportar a nova geração da internet

Leitura de 9 minutos
20/10/21

A quinta geração da conexão de internet móvel e de banda larga, conhecida globalmente como 5G, está prestes a chegar ao País – e as expectativas para a evolução que essa tecnologia trará são grandes. Com mais velocidade, resiliência e menor latência as possibilidades são infinitas, principalmente em um cenário tão digitalizado quanto o pós-pandêmico.

IoT, Inteligência Artificial, Big Data e aplicações baseadas em Realidade Virtual estão entre os recursos que mais poderão se desenvolver com o aprimoramento da conectividade. Assim, projetos ‘futuristas’, como as cidades e os carros inteligentes, poderão ser implementados massivamente, alcançando todo o seu potencial. 

É claro que todas essas mudanças envolvem um aumento expressivo no tráfego de dados, que precisarão ser processados de forma ágil e eficiente. Por sua vez, os Data Centers serão os pontos centrais desse ambiente e devem estar bem preparados para suportar uma alta demanda proveniente dos mais diferentes setores. 

Nesse sentido, alta disponibilidade de energia e de rede, capacidade e flexibilidade são algumas das características primordiais para viabilizar esse novo momento. 

Assim, neste artigo explicaremos como o 5G impactará a estrutura de conectividade atual, os principais desafios trazidos por essa conexão de nova geração e, principalmente, o que as organizações precisarão fazer para superá-los.

Aproveite a leitura!

5G: o que a nova conexão de internet traz de diferente?

Atualmente, as conexões mais amplamente utilizadas são a 4G e a 4.5G. Desse modo, entende-se o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga – batizado de 5G – como o sucessor das redes que fornecem conectividade para a maioria dos dispositivos atuais.

Nesse sentido, de acordo com estimativa da consultoria IDC Brasil, inserida no relatório IDC Predictions, até 2022, o 5G poderá gerar US$ 2,7 bilhões em novos negócios, envolvendo tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, além de internet das coisas, cloud, cibersegurança e robótica.

“O 5G ficará mais comum no segmento B2B, entregando baixa latência e alta densidade de conexões e rompendo barreiras de conectividade que restringiam a adoção de outros serviços”.

Luciano Saboia
gerente de consultoria e pesquisa em Telecom da IDC Brasil

Entretanto, segundo a Anatel, o avanço para a quinta geração da internet se difere do processo seguido por suas predecessoras. Antes, o que se via era, basicamente, um aumento na taxa de transmissão. Dessa vez, haverá um incremento efetivo na especificação de serviços de conectividade que permitem o atendimento a diferentes aplicações.

Adicionalmente, a Agência Nacional de Telecomunicações ainda explica que a tecnologia será utilizada majoritariamente em três casos:

  1. banda larga móvel avançada
  2. controle de missão crítica
  3. e Internet das Coisas (IoT) massiva. 

O primeiro modo de uso se refere às altas velocidades no tráfego de dados. Já o segundo, se concentra na baixa latência (tempo que a informação leva para transitar pela rede de um ponto a outro) e na alta disponibilidade. Ou seja, é a internet utilizada na automação de maquinário industrial ou nos carros autônomos, por exemplo, nos quais um atraso na informação pode vir a causar um acidente.

Por fim, o último caso faz menção à IoT, uma vez que essa tecnologia deve avançar muito com as novas possibilidades trazidas pelo 5G. Isso porque os dispositivos conectados – como são chamados os equipamentos que dispõem de conectividade embarcada – contarão com maior cobertura, gastarão menos energia e poderão ser implementados de forma ainda mais abrangente.

Só para exemplificar a mudança, enquanto as redes mais rápidas da atualidade chegam a 45 Mbps, o 5G atingirá 10Gbps. Além disso, é previsto que as redes de nova geração tenham latência de apenas 1 microssegundo, permitindo uma densidade de até um milhão de dispositivos conectados por m².

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Status do 5G no país

No Brasil, ainda estamos na etapa inicial de viabilização do 5G, com testes que utilizam a estrutura de rede antiga para veicular o 5G NSA (do termo em Inglês ‘non-standalone‘). Por esse motivo, apesar de já apresentar avanços, a quinta geração da internet só atingirá o potencial previsto quando estiver rodando em sua infraestrutura completa. 

Para isso, será realizado um leilão de frequências, previsto para 4 de novembro pela Agência Nacional de Telecomunicações.

Impactos em outras tecnologias 

Na prática, a quinta geração da conexão móvel e de banda larga será a base para um novo patamar de inovações tecnológicas. E, como a própria Anatel apontou, a IoT tem muito a avançar. Com o 5G, sensores, câmeras, equipamentos e maquinários conectados produzirão um volume ainda maior de informações. Hoje, em uma fábrica com sistemas e dispositivos inteligentes, por exemplo, a IBM estima que já sejam gerados cerca de 2.200 terabytes de dados em um mês.

Por outro lado, a previsão da Social Good Brasil para todo o ano de 2021 é de aproximadamente 350 zettabytes de dados.

Em outras palavras, o 5G irá contribuir para a movimentação de um volume massivo de informações. Consequentemente, esta situação demanda maior capacidade de processamento e de armazenamento de dados. Nesse cenário, a Edge Computing e os Data Centers remotos e neutros, como os de Colocation e Cloud, se destacam, já que detém uma infraestrutura mais adequada para suportar essa tecnologia, amplificando seu alcance.


LEIA MAIS: O que você precisa saber sobre Data Centers Carrier Neutral


Como suprir a nova demanda de processamento de dados? 

Nessa nova estrutura, com conexões mais rápidas e uso massivo de IoT e Inteligência Artificial, a Edge Computing traz força computacional para perto das aplicações. Ou seja, é essa tecnologia de micro Data Center que vai auxiliar no controle de missão crítica, para que não haja atrasos no tráfego de dados. 

Por sua vez, a computação de borda ainda não substitui a necessidade de um Data Center robusto para suportar toda essa estrutura, pela própria capacidade de armazenamento.

De modo geral, a fim de suprir o processamento de dados, ainda há muito trabalho a ser feito na infraestrutura de conectividade do nosso país para viabilizar a implementação do 5G em sua total capacidade. Nesse caminho, modernizar Data Centers movendo-os para estruturas híbridas, otimizar a capacidade de storage, dispor de servidores mais rápidos e até realizar uma compactação mais eficiente são iniciativas altamente recomendadas a organizações que desejam estar prontas para tal.

Além disso, a proteção das informações tem que ser priorizada, com criptografia generalizada e políticas de segurança robustas. Isso porque o 5G deve impulsionar ainda mais a exposição digital – e, com ela, novas ameaças virão.


LEIA MAIS: Segurança do Data Center: como mitigar ameaças físicas, humanas e digitais


É preciso construir mais Data Centers?

Como vimos, a chegada da quinta geração da internet traz inúmeras disrupções à estrutura tecnológica mundial – e, por esse motivo, o debate sobre questões como a necessidade de construção de mais Data Centers no país segue em alta. Tanto é que em maio de 2021, a Data Center Dynamics (DCD) realizou um painel para debater como o avanço do 5G no Brasil deve impactar a indústria de Data Center.

Embora esse não seja o único caminho apresentado pelos especialistas, fica claro que no território brasileiro será necessária uma maior disseminação dos Centros de Processamento de Dados. E isso se dá, principalmente, por conta das novas aplicações que serão utilizadas, com demanda de menor latência. 

Nesses casos, o processamento das cargas de trabalho precisa ocorrer mais perto do local, para que aplicações baseadas em tecnologias como a realidade aumentada e outros recursos de missão crítica não tenham sua performance reduzida. 

Por esse motivo, com esse tipo de demanda, não basta contar apenas com os grandes Data Centers, que muitas vezes são construídos em locais mais afastados. Sendo assim, é necessário um suporte local para que tudo funcione como deveria.

E assim, esses pequenos ambientes também precisarão ser otimizados para suportar maiores cargas de processamento e armazenamento. Algumas mudanças, como a substituição por um armazenamento SSD, podem ajudar nesse processo. 

Vale lembrar, ainda, que qualquer alteração na carga também precisará ser acompanhada por uma possível reestruturação do sistema de energia e também de climatização. 

Outro ponto importante é a capacidade de interconexão entre os Data Centers, visto que muitas companhias, hoje, utilizam espaços em nuvem, por exemplo. 


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O papel do Colocation na viabilização do 5G

Pensando na necessidade de Data Centers que estejam localizados estrategicamente, bem como na otimização dessa infraestrutura, é impossível não associar o Colocation ao 5G.

Afinal, modelo de serviço consiste, justamente, de um um espaço físico próprio e estrategicamente localizado para receber os equipamentos de rede dos clientes. Assim, é uma forma inteligente e flexível de facilitar a capilarização dos servidores, amplificando o alcance da arquitetura tecnológica da organização.

Comparando-se com os custos da construção de um edifício de Data Center próprio, o Colocation também se destaca como uma alternativa de otimizar os investimentos tecnológicos para a implementação do 5G. Além disso, sua infraestrutura é escalável e flexível, garantindo alta disponibilidade de energia, climatização e segurança.

Nesse cenário, provedores especializados como a ODATA são os mais indicados para ajudar as empresas a prepararem suas estruturas de dados para a chegada da quinta geração da conexão móvel. Assim, os Data Centers ODATA seguem os padrões mais elevados de qualidade para prover máxima eficiência, além de serem continuamente modernizados com o melhor da tecnologia global.

Além disso, a conectividade estruturada entre os Data Centers da ODATA instalado nas principais praças da América Latina foi planejada para atender à crescente demanda de tráfego de dados. Inclusive, permite rápida conexão entre clientes, parceiros, operadoras de telecomunicações e provedores de nuvem pública.


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