mão clicando em uma placa de edge computing

Entenda por que a computação de borda é essencial na era 5G

Leitura de 7 minutos
01/12/21

O 5G é uma realidade mundo afora. No Brasil, o leilão realizado recentemente determinou quais operadoras de telecomunicações poderão oferecer serviços de conectividade baseados na quinta geração da internet móvel à população, a partir de 2022. Essa movimentação indica que, em breve, negócios de diversos segmentos, além de usuários finais, terão acesso à tão aguardada tecnologia.

No entanto, ao mesmo tempo em que assegura uma baixíssima latência e, consequentemente, maior eficiência nos serviços oferecidos, o 5G depende de uma infraestrutura robusta para habilitá-la.

E a explicação é simples: seu uso impulsionará a adoção, em maior escala, de recursos baseados em Internet das Coisas (IoT), Big Data e Realidade Aumentada, entre outros, que exigem uma conexão mais rápida e segura. Isso significa que a quantidade de dados circulando tende a crescer exponencialmente.

Nesse sentido, companhias de diferentes segmentos já detectaram que a computação de borda (ou Edge Computing, no termo original em Inglês) é um um caminho determinante para diminuir o tempo de espera na troca das informações e assegurar maior estabilidade. 

O motivo está, justamente, no fato de o conceito ser baseado na redução das distâncias percorridas pelos dados. E, neste artigo, você verá:

  • Como isso ocorre na prática
  • Porque a computação de borda será cada vez mais importante aos negócios
  • Qual é o papel do Colocation nesse contexto

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Computação de borda e 5G: um está interligado ao outro

Inegavelmente, o 5G já lidera os investimentos globais em infraestrutura de rede sem fio. De acordo com a consultoria Gartner, o crescimento deve ser de 39% até o final de 2021, chegando a US$ 19,1 bilhões (em 2020, por exemplo, o valor não ultrapassou a casa dos US$ 14 bilhões). 

Tal evolução mostra que a demanda por conectividade de banda larga ultrarrápida deu um salto significativo no mundo inteiro. Muito se deve, entretanto, ao aumento da procura por aplicações voltadas ao trabalho remoto, streaming de vídeo, games online (Realidade Virtual e Realidade Aumentada) e por recursos que possibilitam a automatização das linhas de produção, sobretudo na indústria, entre outras possibilidades.

Segundo um estudo realizado pela Capgemini Research Institute, as companhias que iniciaram testes com a quinta geração de telefonia móvel já obtiveram bons resultados. Conforme apontaram 60% dos profissionais consultados pela instituição, a tecnologia contribuiu significativamente para assegurar maior eficiência operacional como um todo. Além disso, as organizações se mostraram otimistas em relação à capacidade do 5G no que diz respeito ao aumento de receita e ao lançamento de produtos novos.

No entanto, por mais promissor que o recurso possa parecer, será inviável aproveitar toda a sua potência se não houver um suporte condizente. Esse cenário exigirá cada vez mais Data Centers interconectados, capazes de reduzir as distâncias que os dados percorrem. Inclusive, a pesquisa da Capgemini mostrou também que as instituições entrevistadas têm total consciência sobre a relevância que a computação de borda possui nesse contexto. 


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Para se ter uma ideia, 64% afirmaram que planejam adotar serviços de Edge Computing (com base em 5G) nos próximos três anos. O principal motivo é assegurar confiabilidade, segurança, privacidade e desempenho. 

Já a consultoria IDC destacou outra tendência atrelada a esse cenário: o uso de aplicações alocadas em uma rede de Data Centers configurados conforme o conceito de computação de borda aumentará. E principalmente porque, para mitigar a latência, as empresas precisarão aproximar os centros de processamento de dados dos seus usuários. O salto, em termos de qualidade e velocidade de rede, de acordo com o estudo, será de 800% até 2024.

A computação de borda é essencial para suportar cargas de trabalho digitalizadas, cada vez mais dinâmicas, como comunicação e colaboração unificadas, além do uso massivo da Internet das Coisas (IoT).”

Fonte: IDC

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Como o Colocation potencializa a performance do Data Center

A computação de borda foi apontada por analistas de importantes institutos, como Gartner e Forrester Research, como uma abordagem essencial para o desempenho da rede 5G. E, nesse contexto, para habilitá-las, é necessário contar com infraestruturas localizadas em pontos estratégicos.

É exatamente aqui onde entra o Colocation. Trata-se de uma instalação dedicada à hospedagem de equipamentos de Data centers, geralmente construída em pontos específicos, bem localizados, para viabilizar a implantação de servidores nas proximidades dos centros urbanos. Ou seja, próximos tanto das companhias quanto dos usuários finais.

Neste modelo, o caminho percorrido pelas informações diminui bastante, aumentando a estabilidade, a agilidade e a confiabilidade da rede.

Sendo assim, distribuir a infraestrutura de TI de maneira inteligente, garantindo a maior proximidade possível de clientes, colaboradores e parceiros, permitirá a construção de uma base digital mais ágil, bem posicionada. E, consequentemente, pronta para atender os desafios que tendem a surgir.

58% das empresas usam a interconexão com provedores de serviços em nuvem alocados em Data Centers de terceiros.”

Fonte: IDC
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Maior robustez na computação de borda, resultados mais satisfatórios

De acordo com uma projeção realizada pela IDC, “até 2023, mais de 50% da nova infraestrutura de TI corporativa estará implementada em estruturas de computação de borda, em substituição aos Data Centers corporativos”.

Consequentemente, essa tendência demonstra que as companhias estão atentas à importância dos hubs interconectados em instalações neutras, como os edifícios de Colocation. O objetivo, conforme constatou a consultoria, é justamente construir um ecossistema robusto, que permita entregar excelentes resultados.

Essa infraestrutura híbrida é fundamental, por exemplo, para viabilizar o trabalho híbrido, reforçar a segurança e possibilitar a ampliação do uso de IoT em diferentes contextos. Nesse cenário, a indústria e o agronegócio são dois dos setores que mais tendem a investir na adoção de dispositivos conectados para automatizar tarefas, melhorando a produtividade e as entregas em geral.

Mais de 15 bilhões de dispositivos IoT devem se conectar à infraestrutura corporativa até 2029″.

Fonte: Gartner

O Colocation, por sua vez, é benéfico por estar nativamente preparado para receber os servidores das companhias. Ou seja, dispõe de todas as condições adequadas de armazenamento, refrigeração e também de segurança, dispensando o investimento em ativos voltados ao monitoramento patrimonial.

Além disso, como estruturas carrier neutral, contam com diferentes fontes que provêm conectividade da melhor qualidade. Isso porque o objetivo principal é assegurar um funcionamento contínuo, sem qualquer tipo de interrupção no serviço.

E, desse modo, tal configuração assegura que os dados das companhias que contratam o serviço estejam sempre acessíveis e protegidos.


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Conclusão

Com a chegada do 5G, a computação de borda ganha ainda mais espaço e visibilidade no mercado. Recorrer a esse recurso é, entretanto, uma maneira inteligente de se viabilizar o acesso a grandes tendências mundiais.

Entre elas, o trabalho remoto, o uso de plataformas de streaming e a democratização de jogos online baseados em Realidade Virtual ou Realidade Aumentada, como no metaverso, entre outras opções.

Por depender de servidores localizados em pontos estratégicos, muito mais perto de clientes, parceiros ou colaboradores, a Edge Computing permite que os dados percorram distâncias muito menores. Com isso, estes chegarão aos seus destinos em períodos bem mais curtos, o que reduzirá a latência e aumentará a performance. 

Dentro desse contexto, os serviços de Colocation aparecem como elementos estratégicos, justamente por estarem localizados em pontos específicos. Além disso, são estruturas totalmente prontas para o uso, o que contribui significativamente para a redução dos investimentos em ativos físicos (que costumam ter custos elevados). 

Sendo assim, as companhias precisam estar preparadas para o aumento no tráfego de dados que o 5G irá proporcionar muito em breve. E a computação de borda, aliada ao uso de Colocation, são escolhas importantes para a construção de uma base digital eficiente e inteligente.


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