Racks do data center ODATA Por que o Colocation é fundamental para o futuro da nuvem híbrida

Por que o Colocation é fundamental para o futuro da nuvem híbrida

Leitura de 7 minutos
28/04/21

Com a crescente digitalização dos negócios, há cada vez mais necessidade de capacidade computacional e espaço para armazenamento. Nesse sentido, a nuvem híbrida aparece como uma estrutura que atende essas e muitas outras demandas atuais das empresas no mundo digital.

O modelo se popularizou no Brasil a partir do grande movimento de transformação digital causado pela pandemia. Porém, a infraestrutura híbrida já era prevista pelo Gartner desde 2017, quando estimou que 90% das organizações adotariam o modelo até 2020.

E, de fato, com benefícios como flexibilidade e escalabilidade, a nuvem foi o caminho óbvio para grande parte das companhias que buscavam se adaptar rapidamente.

Outro ponto importante que contribuiu para a implementação desse sistema foi a evolução na captação e uso de dados. Hoje, com a amplificação do uso da Internet das Coisas (IoT, sigla de Internet of Things), Big Data e até do machine learning, houve aumento no volume de informação que precisa ser analisada e armazenada.

É a partir dessas inovações que líderes conseguem tomar decisões ainda mais assertivas, porém também por isso precisam de insights de forma rápida e confiável.

Sendo assim, neste artigo, mostramos os principais benefícios e desafios dessa estrutura. Além de esclarecer como é possível obter um modelo de negócio mais resiliente aliando o Colocation à nuvem híbrida.

Siga conosco e boa leitura!

Nuvem híbrida é tendência tecnológica para empresas

De forma geral, a cloud já vinha conquistando espaço nos mais diversos segmentos e até mesmo em companhias multinacionais. Isso principalmente porque oferece diversos serviços como IaaS, PaaS, SaaS, que facilitam muito o cotidiano e a gestão da empresa.

Tanto que 93,7% das organizações consideram a nuvem como um elemento crucial para ampliar o crescimento de seus negócios, segundo o Flexera 2021 State of the Cloud Report.

Além disso, existe uma boa relação custo-benefício, quando em vez de comprar equipamentos e softwares, se paga apenas pelo serviço. Para ilustrar, os investimentos em TI podem representar até 8% da receita das organizações, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse fator é ainda mais atrativo para empreendedores no momento de retomada econômica atual.

Por sua vez, a nuvem híbrida combina o melhor da cloud pública e privada em um ecossistema. Ou seja, é possível aproveitar o ambiente exclusivo e personalizado para manter dados sensíveis armazenados de forma segura. E, ao mesmo tempo, usufruir de um espaço mais barato e com maior capacidade para SaaS.

De acordo com a pesquisa da Flexera, o cenário global hoje tem 80% das companhias com uma estratégia de nuvem híbrida. Sendo que destes:

  • 43% utilizam múltiplas nuvens públicas e privadas;
  • 33% utilizam múltiplas nuvens públicas e uma privada;
  • 13% utilizam uma nuvem pública e múltiplas privadas;
  • 11% usam apenas uma nuvem pública e uma privada.

Sobretudo, independentemente do uso de diversas ou apenas uma de cada, ambos os locais virtuais conseguem se comunicar e permitem a troca de dados, caso necessário. Porém, essa movimentação também pode se mostrar um obstáculo em relação à performance diária das atividades.

Ebook guia definitivo para migrar sua infraestrutura de TI para um Data Center moderno, flexível e escalável

Nuvem híbrida: desafios do modelo que une cloud privada e pública

Conforme mostramos, a nuvem pública oferece diversos benefícios, como flexibilidade, escalabilidade e disponibilidade. Contudo, o modelo também enfrenta alguns desafios, em especial quando adotado de forma acelerada, que podem atrapalhar a estratégia. 

Antes de implementar uma nova estrutura de TI, é sempre recomendado analisar as necessidades da empresa e quais as soluções mais alinhadas aos objetivos de negócio. Afinal, a tecnologia deve ser utilizada para otimizar as atividades e facilitar a rotina dos líderes e colaboradores.

Sendo assim, entre as dificuldades mais recorrentes encontradas nesse modelo estão:

  • Conectividade: para ter um ecossistema verdadeiramente integrado, é necessário ter uma boa conexão entre a nuvem pública e a privada, com capacidade para suportar a operação. Dessa forma, a organização e distribuição de arquivos e cargas de trabalho pode ser feita com eficiência. 
  • Latência: com o problema de conectividade, vem também o maior tempo de resposta para realizar operações. Por sua vez, isso pode impactar prazos e atrapalhar a performance do trabalho.

Por fim, é bom ficar atento para construir uma estrutura robusta e que atenda à demanda de capacidade do negócio. Assim, essa arquitetura híbrida consegue funcionar como uma poderosa aliada para o crescimento do empreendimento, ao invés de ser um agente limitador.


LEIA MAIS: Como um Data Center Neutro pode garantir sua conectividade em tempos de crise


Como construir um modelo de negócio mais resiliente 

Com o impacto negativo que a pandemia trouxe para grande parte dos setores, construir um modelo de negócio mais resiliente virou uma prioridade para os líderes. 

Para exemplificar, um levantamento realizado pelo Grupo Daryus em 2020 mostrou que muitos negócios não estavam preparados para nenhum tipo de crise. Na realidade, 43% das companhias não possuíam um Plano de Continuidade de Negócios (PCN) ou Gestão de Crises (PCG) para enfrentar os efeitos do Covid-19. 

A partir daí, planejamentos de contingência físicos e tecnológicos começaram a ser traçados, a fim de diminuir prejuízos em um próximo momento conturbado. 

Quando falamos em resiliência, um dos principais fatores é possuir uma estrutura distribuída, que não concentre todos os dados em um único ambiente. Em um exemplo prático, além da nuvem híbrida, dividindo cargas entre cloud pública e privada, usar também estratégias de multicloud, com a contratação de diferentes provedores.

Dessa maneira, se uma situação impedir a ida ao escritório, como foi o caso da pandemia, é possível trabalhar de casa. Ou ainda se houver um ataque cibernético ao ambiente de nuvem pública, os dados sensíveis armazenados no Data Center seguem seguros.

Outra opção bastante recomendada é a adição da computação de borda ou Edge Computing à essa estrutura. É uma solução independente da nuvem e que auxilia no processamento eficiente de informações.


LEIA MAIS: Redundância de Data Centers: mais segurança e estabilidade para sua empresa


Colocation integrado à estrutura de nuvem híbrida otimiza performance

Da mesma forma, o Colocation aparece como uma excelente alternativa no momento de estruturar um modelo resiliente de negócio. 

A solução oferece um espaço físico preparado com as melhores condições para receber a infraestrutura de TI das organizações. Isso inclui, por exemplo, alta conectividade e a refrigeração ideal para prevenir o aquecimento dos servidores.

Para as empresas, adotar esse modelo significa contar com um ambiente seguro para seus dados e sistemas. Além disso, também representa uma otimização de custos, uma vez que não será necessário armazenar os equipamentos de TI no escritório, arcando com o elevado consumo de energia ou a contratação de equipe dedicada.

Aliás, os negócios que optam pelo Colocation se beneficiam também com a possibilidade de conexão direta a provedores de rede e cloud.

Em resumo, por meio do Colocation, é possível ter a agilidade necessária para executar diferentes cargas de trabalho em diversas nuvens de forma eficiente e econômica.

Por fim, podemos dizer que a arquitetura híbrida, com nuvem híbrida, edge computing e servidores em Colocation são o futuro da estrutura de TI.


LEIA MAIS: Local, Colocation e Cloud: entenda como otimizar a conectividade entre os modelos


Conclusão

Atualmente, o volume de dados com as quais as empresas precisam trafegar, armazenar e tratar, especialmente para sustentar suas equipes no trabalho remoto, exige cada dia mais da capacidade de processamento dos Data Centers.

Além disso, frente aos danos causados pela pandemia, os gestores têm buscado criar estruturas robustas, que consigam performar bem mesmo em momentos conturbados.

Nesse cenário, fica claro que o colocation é fundamental para o futuro da nuvem híbrida. Afinal, esse é um elemento crucial para uma arquitetura flexível e que atenda precisamente às demandas das aplicações críticas do negócio.

Inclusive, a ODATA pode ajudar no desenvolvimento e na sustentação dessa estrutura robusta, combinando o que há de melhor em seu segmento. Nossa equipe está pronta para disponibilizar um ambiente seguro, eficiente e conectado, que ajuda qualquer empresa a crescer.

Fale com um de nossos especialistas e entenda o que podemos fazer por você!

Entre em contato e conheça mais sobre a ODATA, a mais moderna empresa de Data Center da América Latina

 

E-BOOKS exclusivos

para você conhecer mais sobre o mundo do Colocation

E-Book: Tendências Tecnológicas 

Fazer o download

Melhore os índices de sustentabilidade da sua empresa

Fazer o download

Assine nossa newsletter

A ODATA utiliza cookies para melhorar sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições.