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A localização do Data Center realmente importa?

Leitura de 9 minutos
06/07/22

Escolher a localização adequada do Data Center que abrigará sua infraestrutura de TI pode não ser tarefa fácil. Mas é crucial, não apenas para evitar prejuízos diversos (como latência da rede e um tempo de inatividade não planejado), mas para assegurar a boa performance de toda a operação.

Assim, entender melhor os critérios a serem considerados ao determinar o local onde seu servidor ficará fisicamente alocado é uma das lições iniciais a serem tomadas. Em especial, quando a empresa opta por mover suas cargas de trabalho para as instalações de um terceiro.

Isso porque a distância entre o servidor e o usuário final pode afetar a rede de diversas maneiras, principalmente a velocidade da rede. Assim, quanto mais longe o Data Center estiver da empresa, maiores distâncias as informações e dados terão que percorrer.

Nesse sentido, contar com os serviços de um provedor especializado, que disponha de uma ampla capilaridade, com diversas opções de Data Centers instalados em localidades estratégicas, pode ser a decisão mais acertada para o seu negócio.

Quer saber mais sobre localização de Data Center e os critérios mais importantes para ajudá-lo a tomar decisões embasadas? Leia a seguir:

A importância da localização do Data Center

Quando um Data Center está fisicamente distante do usuário, o processo de obtenção de arquivos e dados pode ser lento. As páginas podem demorar para carregar e, ainda, é possível que surjam os problemas de latência.

O resultado? Colaboradores levarão mais tempo para desempenhar suas tarefas, afetando a produtividade da equipe. Ou, ainda, os visitantes do site ficarão frustrados com a baixa velocidade, o que pode levá-los a abandoná-lo, sem planos de retornar.

Como exemplo, quando alguém visita uma página web, seu computador precisa se comunicar com o servidor para acessar arquivos, fotos e outras informações. Esses dados são, então, transferidos ou baixados do servidor para o computador.

Também vale a pena notar que os mecanismos de busca, como o Google, levam em consideração a velocidade do site, assim como o tempo de carregamento da página, ao classificar websites para otimização de pesquisa (SEO). Isso quer dizer que escolher um Data Center mal localizado pode, ainda, prejudicar sua marca nos rankings dos mecanismos de busca.

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Localização certa para seu Data Center: o que considerar?

Como vimos, a distância é um dos fatores essenciais a serem considerados ao se escolher o edifício ideal para migrar seu Data Center. Abaixo, listamos cinco outros aspectos relevantes a serem analisados ao se avaliar as instalações de um provedor especializado:

1. Baixa Latência:

A baixa latência é necessária para que se obtenha um desempenho superior das aplicações, assim como do acesso rápido aos dados. Consequentemente, a alta latência leva à frustração pelos atrasos na ativação das aplicações e pelo lento desempenho da rede.

A distância geográfica, inegavelmente, é fator determinante: quanto maior a distância que os dados precisam percorrer, maior a latência. Idealmente, a latência pode ser reduzida acessando-se os dados de produção em uma infraestrutura híbrida, que integre diferentes modelos, como on-premise, Colocation, nuvem e borda.

A computação de borda (ou edge computing), por sua vez, é usada por empresas que têm requisitos de baixa latência muito específicos – como exemplo, o YouTube (todos conhecemos a frustração de um vídeo com carregamento lento).

No entanto, também existem desvantagens na borda e limitações na computação local. O que acontece se houver um desastre regional que derrube sua infraestrutura on-premise ou a infraestrutura de borda? É por isso que a redundância de localização e geográfica é tão importante.

2. Redundância

Em TI, a redundância é extremamente importante. Isso porque, se o seu ambiente de produção local estiver inativo (devido a um desastre natural, erro humano ou ataques cibernéticos, por exemplo), a organização precisa dispor de um plano para operações de failover, capaz de conectá-lo rapiramente a um Data Center diferente.

É aqui que a Recuperação de Desastres (ou Disaster Recovery) permitirá que sua empresa atenda a esses objetivos críticos de tempo de recuperação (RTO) após um tempo de inatividade não planejado.

3. Conformidade

A conformidade do Data Center pode ser a diferença entre passar em uma auditoria e receber uma multa. Como exemplo, provedores de assistência médica que lidam com dados confidenciais de pacientes precisam de Data Centers compatíveis com as exigências previstas nas legislações locais.

Qualquer organização que lide com a troca de informações de cartão de crédito, por exemplo, precisa atender às determinações da certificação PCI-DSS. Até mesmo agências governamentais exigem padrões especiais de conformidade para garantir a proteção de dados, especialmente informações de identificação pessoal.

4. Conectividade

A conectividade é um dos fatores mais importantes a se levar em conta na seleção de um edifício de Data Center. Isso porque, para que a empresa se beneficie de uma conexão de internet ultrarrápida, é essencial avaliar se o seu fornecedor dispõe de acesso aos backbones das principais operadoras de telecomunicações de sua região.

Para isso, procure um provedor de serviços de Data Center cujos hubs estejam instalados em Colocation e que ofereça instalações carrier neutral – ou seja, que tenham a como característica a neutralidade em operadora. c de data centers que também abrigam os principais provedores de telecomunicações.

5. Capilaridade

Para que arquitetura de um Data Center seja altamente interconectável, além da característica de neutralidade em operadora, é preciso observar a rede com a qual esta interligada.

Assim, quando um provedor dispõe de diversos edifícios de Data Center instalados em localidades diferentes- seja em uma mesma cidade ou em diferentes países -, e conectados entre si, não apenas a solução de redundância é facilitada, mas sua rede se torna mais robusta. E essa característica assegura maior estabilidade ao cliente.


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Novo Data Center ODATA no México: capilaridade regional

A capilaridade da rede é uma das premissas da ODATA, desde a sua fundação, quando já anunciou seu plano de expansão para a América Latina.

Assim, além dos sete Data Centers carrier neutral instalados no Brasil, Chile e Colômbia, anunciou recentemente a inauguração do primeiro Data Center Hyperscale no México, com um investimento de US$ 79 milhões (aproximadamente R$ 388 milhões).

Localizado a 222 km da Cidade do México, na cidade de El Marqués, estado de Querétaro, o DC QR01 reúne as mais modernas instalações – com destaque para a eficiência energética e segurança.


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O novo edifício foi instalado em um região considerada um pólo tecnológico de diversas indústrias – e, em especial, um nó importante de conexão de backbones de telecomunicações. Atualmente, o edifício dispõe de 8.4MW de capacidade; em sua fase final, atingirá capacidade de 32MW de TI.

Desse modo, o Data Center está pronto para atender demandas de hiperescala (ou hyperscale, em Inglês), o que se refere à combinação completa de hardware e instalações capazes de dimensionar um ambiente de computação distribuído para milhares de servidores. Como o próprio nome indica, a hiperescala está relacionada ao alcance de uma escala massiva na computação – normalmente para IoT, big data ou computação em nuvem.

A infraestrutura de hiperescala é projetada para prover escalabilidade horizontal e leva a altos níveis de desempenho, taxa de transferência e redundância, tolerante a eventuais falhas, além de alta disponibilidade. A computação em hiperescala geralmente depende de arquiteturas de servidor massivamente escaláveis e redes virtuais.

O Data Center QR01 é o primeiro a oferecer tal modalidade no México, com o suporte necessário para aplicações robustas e escaláveis.

“Esta primeira fase é dedicada ao atendimento de demanda de um cliente hyperscale. Entendemos que esta seja a vocação de nosso site, mas, estamos trabalhando em novas etapas de expansão, que darão oportunidade para explorarmos outras demandas da região”, explica Ricardo Alário, CEO da ODATA.

Com alta disponibilidade energética, o Data Center QR01 já dispõe de 8.4MW de TI em sua fase inicial. O projeto total tem capacidade para 32MW de potência de TI, em um campus de 52.350 mil metros quadrados.

Por que o México?

Considerado estratégico por sua proximidade com o mercado norte-americano e com um parque industrial relativamente avançado e diversificado em relação aos seus pares regionais, o México está percebendo um crescente interesse de empresas com interesse em internacionalização.

A atração pelo México não é impulsionada apenas pela crescente demanda por infraestrutura e soluções em nuvem, mas também pelo fornecimento de eletricidade, lei de proteção de dados e mercados crescentes de jogos, bem como planos de implantação de infraestrutura 5G.

De acordo com o grupo de pesquisas Aritzon, o mercado mexicano de Data Centers deve atingir US$ 905 milhões em investimentos até 2026, avançando a uma taxa de crescimento anual composta de 8,33% durante 2021-26. Espera-se, inclusive, que os investimentos em cabos submarinos neste período ampliem a conectividade entre o México e outras partes do mundo – e impulsionem mais investimentos no mercado.

Neste cenário, a ODATA inaugurou recentemente sua operação no México, mirando a localização estratégica e o crescente mercado de tecnologia do país. Segundo pesquisa divulgada pelo IDC México, o setor de Tecnologia da Informação irá crescer 7% este ano, o dobro do esperado para a economia nacional mexicana.

“Estamos prontos para atender um mercado que vem passando por grandes mudanças. E vislumbramos ótimas perspectivas para o México e América Latina”, acrescenta Alário.

Temos planos ambiciosos e uma equipe preparada para abarcar o crescimento da demanda na região”.

Ricardo Alário,
CEO da ODATA

A ODATA já conta com 28 funcionários no México e, dada a demanda de expansão no país, está com vagas abertas em diferentes setores.


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