Disaster Recovery: saiba por que o Colocation é essencial para evitar prejuízos em crises
Leitura de 6 minutosGrandes consultorias globais, como Gartner e McKinsey, já afirmaram que possuir um plano de Disaster Recovery é essencial para evitar prejuízos e assegurar a continuidade das operações, mesmo diante de situações de grandes crises.
Cabe às empresas, portanto, traçar estratégias e provisionar soluções capazes de resguardar e disponibilizar dados, programas e informações essenciais para o negócio não parar.
E, neste contexto, o Colocation é apontado como um dos principais caminhos, sobretudo por viabilizar as atividades em situações conturbadas, com segurança e sem demandar investimentos abusivos.
Neste artigo, você entenderá justamente a importância de um plano de recuperação de desastres e quais são as suas peças fundamentais.
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Disaster Recovery: da contingência à recuperação
Desenvolver um plano de Disaster Recovery (DR) é essencial para toda companhia, independentemente do seu porte ou da sua área de atuação. Trata-se de um plano de contingência, que define regras específicas para situações de crise.
Ou seja, o Plano de Recuperação de Desastres (como também é conhecido em Português) trata de um conjunto de direcionamentos criados para não apenas para evitar que eventuais problemas venham a interferir nas atividades da empresa, mas também as melhores práticas e a conduta que deve ser adotada em diversas situações mapeadas.
O Gartner, por exemplo, o define como “o uso de circuitos de rede alternativos para restabelecer canais de comunicação em caso de serem desconectados ou apresentarem mau funcionamento“.
Conforme a consultoria orienta, desenvolver esse tipo de projeto é mandatório no universo corporativo. Isso porque todo negócio está, sim, suscetível a contratempos das mais diversas naturezas, tais como incêndios, inundações, ataques cibernéticos, entre outros.
Neste último caso, a incidência tem aumentado, principalmente, devido ao maior contingente de profissionais atuando no modelo de trabalho remoto (um dos maiores efeitos do home office ocasionado pela Covid-19).
Para se ter uma ideia, de acordo com o instituto, sob o efeito da pandemia, 40% das instituições preveem criar comitês de segurança cibernética para evitar possíveis invasões. O mesmo Gartner apontou que esse tipo de problema é a segunda maior fonte de risco para os negócios.
Daí a necessidade de blindar os servidores para evitar que prejuízos possam impactar a saúde financeira (e também geral) de cada organização.
Mas como fazer isso? Com planos bem estruturados de Disaster Recovery.
LEIA MAIS: Seu Data Center está preparado para a segunda onda da Covid-19?
Data Center em destaque
Um plano de Disaster Recovery é formado por diversas peças importantes, implementadas de modo estratégico para proteger elementos vitais de cada negócio. O Data Center é, sem dúvidas, um deles.
Conhecida como o “coração” de uma organização, tal infraestrutura precisa ser provisionada considerando possíveis adversidades que possam acontecer. Sendo assim, é altamente arriscado concentrar todos os workloads em um só local, não investindo em backups, por exemplo.
Desse modo, uma estratégia de recuperação de desastres de um Data Center consiste de uma coleção de ferramentas e processos usados para identificar, mitigar e recuperar de interrupções inesperadas dos principais serviços de TI. Basicamente, pode ser classificado como um tipo de plano de resposta a incidentes.
Ao discutir o Disaster Recovery de Data Centers, em especial, é importante observar que existem muitos tipos diferentes de “desastres” dos quais recuperar, além dos naturais, já mencionados acima. Entre eles, podemos listar exemplos como:
- downtime,
- ataques DDoS em grande escala,
- bancos de dados que infectados por ransomware,
- falhas de rede simples,
- funcionários excluindo acidentalmente dados críticos
e assim por diante.
LEIA MAIS: Downtime: o impacto da inatividade do Data Center para sua empresa
Por que o Colocation é uma peça importante
É muito comum referir-se ao modelo de Colocation quando o assunto é Disaster Recovery. De acordo com uma pesquisa realizada pela McKinsey, traçar uma estratégia de recuperação de desastres demanda, essencialmente, a contratação de soluções as a service (“como serviço”, em português).
O Colocation é uma delas (senão a principal, conforme destacou a consultoria). Segundo um relatório divulgado recentemente pela empresa, trata-se de uma solução importante para assegurar agilidade, eficiência e minimizar perdas em um plano como este.
Nesse modelo, os centros de dados utilizados para armazenar os servidores das empresas passam a dispor de toda a infraestrutura necessária para a manutenção e a estabilidade da rede, com benefícios intrínsecos como refrigeração e multiplicidade de provedores de internet.
Os serviços de Colocation, bem como os baseados em nuvem, são imprescindíveis em planos de Disaster Recovery justamente por assegurarem a disponibilidade necessária em momentos de crise.
Fonte: Forrester
E, como os planos de Disaster Recovery não devem depender apenas de uma alternativa, como servidores em cloud ou locais (on-premise), integrar o serviço de Colocation à uma arquitetura híbrida é um passo importante.
A McKinsey, inclusive, destacou neste relatório que cabe ao Chief Information Officer (CIO) blindar a organização com diversas possibilidades, como a terceirização de serviços de TI e fontes alternativas alocadas em diferentes regiões.
Além disso, a consultoria ressalta ainda que esse tipo de precaução pode permitir que, durante uma possível crise, uma empresa opere com até 80% de sua capacidade por cerca de 40 dias.
LEIA MAIS: Local, Colocation e Cloud: entenda como otimizar a conectividade entre os modelos
Papel do Colocation no plano de Disaster Recovery
O serviço de Colocation, como o oferecido pela ODATA, é bastante versátil:
- pode ser a estrutura principal em um Plano de Disaster Recovery de Data Centers
- ou assumir um papel secundário, funcionando como suporte a sistemas críticos, por exemplo.
O importante é ter uma combinação de infraestruturas e abordagens, alocadas em ambientes separados (e com as condições mais recomendadas).
Com isso, ao migrar os equipamentos para um espaço já planejado para este fim, monitorado e protegido, a companhia consegue operar, de modo autônomo, os hardwares remotamente.
Os edifícios de Colocation foram planejados sob medida para garantir que os recursos inerentes aos Data Centers funcionem ininterruptamente, com fornecimento de energia e refrigeração adequada, redundância de conectividade (entradas distintas de fibra óptica), entre outros aspectos.
De um modo geral, tais características do Colocation asseguram a integridade dos equipamentos e, consequentemente, das informações que armazenam. Além disso, são importantes ativos de backup, destacando-se na composição de uma estratégia de redundância de Data Centers.
Por fim, o funcionamento contínuo, sem interferências, é proporcionado tanto pela conectividade e pelo monitoramento realizado por profissionais especializados, sem exigir das equipes internas de TI. Essa característica, aliás, contribui de maneira efetiva para que os planos de Disaster Recovery que incluem a modalidade de Colocation sejam mais econômicos.
LEIA MAIS: Como o colocation ajuda a reduzir custos e a aumentar a disponibilidade de TI
Conclusão
Os desastres, tanto ambientais quanto por falta de infraestrutura adequada, são extremamente prejudiciais para as empresas. O downtime – ou período de tempo em que o Data Center fica ‘fora do ar’ – pode implicar em danos irreversíveis – seja do ponto de vista de continuidade da operação, financeiro ou até de reputação da empresa.
Além disso, problemas relacionados a hardware têm grandes chances de resultar em perda ou no roubo de dados. São dois grandes riscos. Por isso, é essencial que as empresas invistam em planos de Disaster Recovery.
Assim, antecipando-se a problemas, asseguram o acesso a informações e sistemas corporativos, além da segurança dos dados armazenados em seus Data Centers.
Como vimos, o serviço de Colocation, por sua vez, é altamente recomendado para esse tipo de estratégia, justamente por oferecer a infraestrutura e a disponibilidade necessárias para todos os segmentos (com a vantagem de orçamentos bastante atrativos, já que é contratado como serviço).
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