Saiba porque a TI verde é uma tendência cada vez mais forte para a digitalização responsável
Leitura de 7 minutosVocê entende a relação direta do seu parque tecnológico com o aquecimento global e os demais impactos que podem ser causados ao meio ambiente? Uma das saídas mais viáveis para mantermos a acelerada evolução digital sem elevar os danos ambientais é a TI verde.
Muitas organizações estão analisando seus investimentos nas tão necessárias transformações de baixo carbono, visando à priorização da sustentabilidade em suas operações.
Isso inclui a adoção de abordagens inovadoras para funções como tecnologia da informação (TI), que, por um lado, proporcionam maior disponibilidade e segurança aos usuários, também podem representar um alto impacto ambiental.
Tal fato provém, em especial, da condição de que os Data Centers dependem do consumo de água e eletricidade de modo ininterrupto, durante os 365 dias do ano, para que estejam sempre ativos. Assim, encontrar meios para minimizar tais reflexos é, portanto, um dos maiores desafios da atualidade.
Nesse sentido, dentro do conceito de TI verde, o uso racional da água e as fontes de energia limpa despontam como caminhos promissores para tornar as operações mais sustentáveis, reduzindo as emissões de carbono na atmosfera e o desperdício de recursos naturais.
Mas será que a América Latina está preparada para isso? Neste artigo, apresentamos um panorama de como a sustentabilidade é uma premissa nativa do Colocation e, ainda, trazemos as perspectivas para o futuro.
Precisa reduzir o impacto ambiental do seu parque tecnológico? Siga conosco na leitura desse artigo e saiba como.
Por que a sustentabilidade é importante, quando falamos em Data Centers?
De um modo geral, os Data Centers oferecem o suporte que um mundo cada vez mais digitalizado exige. Um estudo realizado pelo Gartner corrobora com tal afirmação. Segundo a consultoria, até 2025, a estimativa é de que 80% das infraestruturas de TI das empresas se concentrem em edifícios já preparados e planejados para este fim.
A pandemia, por sua vez, contribuiu para amplificar o uso de soluções virtuais, tanto que houve um aumento expressivo no tráfego de internet mundo afora. No Brasil, de acordo com um relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foram registrados 7,39 milhões de acessos móveis adicionais em 2020 (em comparação com 2019).
Assim, esse fluxo cada vez mais elevado implica, também, em uma maior demanda por água, para arrefecimento das máquinas, e por energia, uma vez que alimentar um Data Center, que opera 24 horas por dia, requer grandes quantidades dos recursos.
Daí a importância de se apostar em soluções capazes de minimizar o impacto ambiental, como, por exemplo, a TI verde, que privilegia o uso eficiente da água e a adoção de fontes de energia limpa para a geração de insumos, entre outros aspectos.
Mas afinal, o que é TI verde?
De acordo com uma definição da FIA, a tecnologia verde (também chamada de TI verde, termo que deriva do original Green IT, em Inglês) define o desenvolvimento, fabricação e descarte de soluções de acordo com seu impacto sobre os ecossistemas terrestres. Assim, engloba produtos com tecnologia agregada e processos, a exemplo das dinâmicas que integram a área de Tecnologia da Informação.
Com isso, a adoção da TI verde visa, principalmente:
- diminuir o impacto ambiental mediante à fabricação e a utilização de recursos tecnológicos
- reduzir o uso de materiais perigosos
- maximizar a eficiência energética durante a vida útil dos equipamentos
- e promover a biodegradabilidade de produtos não utilizados e desatualizados.
Para tanto, é necessário conscientizar governos, organizações e indivíduos, a fim de que percebam os efeitos adversos do consumismo e de processos de baixa eficiência energética, resultando em uma mudança em seu comportamento.
Entre as mais diversas iniciativas que vêm sendo implementadas para esse fim destaca-se a produção de energia limpa, produzida por meio de métodos que não liberam gases de efeito estufa ou quaisquer outros poluentes. Isso porque pode ser gerada a partir de fontes renováveis, como as correntes solar e de ar.
LEIA MAIS: Entenda porque terceirizar o Data Center pode melhorar os índices de sustentabilidade da sua empresa
América Latina: estamos no caminho certo?
O investimento em TI verde tem avançado, com caminhos alternativos oferecendo maior redução de custos, assegurando a soberania energética e a diminuição da poluição do ar.
No caso dos Data Centers de Colocation, o insumo proveniente de subestações de energia próprias é utilizado com uma frequência cada vez maior na América Latina. Sobretudo, porque este tipo de estrutura corresponde a cerca de 1% do uso global de eletricidade, segundo o grupo REN21.
De acordo com a ODATA, um bom indicador é o surgimento de órgãos reguladores, que vêm criando processos e metodologias eficientes.
Além disso, os clientes empresariais de soluções de Data Centers têm desenvolvido uma consciência ambiental maior. Muitos, inclusive, já fazem exigências contratuais relacionadas à minimização dos impactos ambientais.
LEIA MAIS: EHS em Data Centers: entenda o impacto no negócio
Como o impacto ambiental pode ser minimizado
O consumo de energia é intenso dentro de um Data Center, uma vez que tal infraestrutura depende de nobreaks de grande porte (UPS), de linhas robustas de alta tensão e de geradores a diesel, além de grandes coolers e de outros equipamentos dedicados a manter a refrigeração adequada, entre outros recursos fundamentais.
Por isso, é cada vez mais importante que mantenedores e provedores de serviços de Data Centers coloquem a sustentabilidade em suas pautas prioritárias.
Uma forma efetiva de avaliar a eficiência energética de um centro de dados é, por exemplo, verificar se a infraestrutura reúne certificações de sustentabilidade específicas, com reconhecimento multinacional.
Um importante exemplo é a LEED, sigla de Leadership in Energy and Environmental Design, que se baseia em parâmetros validados no mercado global e é concedida pelo Green Building Council (GBC). Para obtê-la, o gestor do data center deve reduzir em até 75% o consumo de água potável e em 20% os gastos anuais de energia.
A produção de energia limpa depende de vários fatores, como custos, incentivos públicos, questões climáticas, entre outros. Adotá-la, entretanto, é dever de toda companhia que respeita o meio ambiente”.
Victor Sellmer, Diretor Comercial e Marketing da ODATA
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Por que o Colocation é capaz de amenizar os impactos
Como é cada vez maior a demanda pelo consumo, pela troca e pelo armazenamento de informações, mais latente é a necessidade de ter uma infraestrutura robusta para atendê-la.
Uma vez que possui o benefício da escalabilidade, ou seja, do aumento da capacidade conforme as necessidades das empresas, o Colocation aparece como uma opção interessante para minimizar os impactos ambientais. Por que isso acontece?
Quando uma companhia precisa ampliar o volume de processamento da estrutura, por exemplo, deve levar em conta aspectos importantes como espaço físico, banda de internet e também o consumo de energia.
Nesse sentido, um ambiente preparado para este fim atende a todos esses requisitos, tendo sido provisionado da maneira correta, sem excessos ou fugas de eletricidade. São esses cuidados, baseados nas premissas da TI verde, que o fazem operar de modo mais sustentável (daí a importância de verificar a existência de certificações emitidas por órgãos respeitados).
Aliás, a preocupação com os impactos ambientais é justamente um dos motivos que vêm contribuindo para a queda dos investimentos em hardware, segundo a pesquisa The 2021 – State of IT, realizada pela empresa Spiceworks Ziff Davis.
LEIA MAIS: Entenda por que a ODATA é a melhor escolha em Colocation na América Latina
Próximos passos
Os Data Centers são estruturas vitais para a manutenção dos negócios e, para que estejam disponíveis ininterruptamente, dependem do constante fornecimento de insumos, como água e energia, para manter os equipamentos operantes.
Por isso, é fundamental que, cada vez mais, iniciativas baseadas em TI verde sejam utilizadas para minimizar os impactos ambientais.
A geração desse tipo de recurso tem crescido mundo afora. Como exemplo, muitos centros de Colocation já operam com energia limpa, assim como outras práticas sustentáveis, como a redução do consumo de água e das emissões de carbono.
Em seus edifícios, por exemplo, a ODATA se preocupa justamente com esses pontos, tendo as suas operações alinhadas com as principais pautas ambientais.
Para se ter uma ideia, seus edifícios de Data Center instalados na América Latina apresentaram valores baixos no indicador Power Usage Effectiveness (PUE), que mede a eficiência em relação ao consumo do recurso.
Além disso, a companhia mantém a certificação LEED Gold, do ES Green Building Council.
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