Data Center

Entenda a importância da diversificação geográfica dos Data Centers

Leitura de 6 minutos
05/10/22

O velho ditado sobre não manter todos os ovos na mesma cesta está, cada vez mais, se tornando uma prática recomendada para os Data Centers. Diversos tipos de ocorrências, como ataques cibernéticos e desastres naturais, têm exigido que estruturas remotas e redundantes sejam capazes de manter o funcionamento da operação caso o centro principal seja afetado. Para isso, a diversificação geográfica tem se mostrado uma estratégia bastante eficiente.

Aqui, as justificativas principais são complementares. Por um lado, os Data Centers instalados nas proximidades de onde os funcionários e as filiais das organizações estão localizados têm latência reduzida. E, por sua vez, oferecem melhor desempenho à conectividade da rede.

Por outro lado, caso ocorra um desastre natural, como uma enchente, apenas o Data Center instalado na região será afetado. Nesse momento, outros centros de dados redundantes poderão assumir rapidamente a operação, sendo capazes de acessar backups, armazenar os dados e de manter o acesso a sistemas essenciais para o funcionamento da empresa.

Quer saber mais sobre as vantagens da diversificação geográfica dos Data Centers? Leia a seguir:

A importância da diversificação geográfica dos Data Centers

Antes de avançarmos no entendimento do conceito de distribuição geográfica de Data Centers, assim como no da importância da ampliação dessa capilaridade por meio da expansão na América Latina, vale fazermos uma breve explicação sobre a concepção dessas estruturas.

O que compreende um Data Center?

Bem, de forma simples, um Data Center é uma instalação que abriga equipamentos e dispositivos de tecnologia para habilitar o armazenamento e o acesso a infomações e aplicativos de trabalho. Mais especificamente, é uma instalação física que as organizações usam para abrigar aplicações e dados críticos.

Desse modo, o design de um Data Center é baseado em uma rede de recursos de computação, cujos principais componentes incluem roteadores, switches, firewalls, sistemas de armazenamento, servidores e controladores de entrega de aplicativos.

Vale ressaltar, ainda, que os Data Centers não são necessariamente iguais. Isso porque, de acordo com a necessidade de cada organização, as esruturas variam em tamanho, usos, rede, tecnologia e escalabilidade, entre outros fatores.

Hoje, a maioria dos provedores especializados oferece serviços de Data Centers remotos, como Hosting, Colocation e Nuvem, com toda a infraestrutura de TI necessária. Como resultado, empresas de todos os portes não precisam mais construir e manter um edifício próprio para acomodar seus equipamentos de rede.

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Entendendo a diversificação geográfica

No contexto de Data Centers, geodiversidade – termo reduzido de diversidade geográfica – refere-se à distância de alocação entre duas ou mais instalações. Normalmente, é usado ao falar sobre recuperação de desastres (ou Disaster Recovery, como também é conhecido, do original em Inglês).

Aqui, basicamente, a ideia da diversificação geográfica de Data Centers é manter uma distância adequada entre os sites primários e os de backup, assegurando condições de continuidade do serviço na ocorrência de eventuais incidentes.

Isso porque, claramente, um site de backup não será efetivo se for impactado pela mesma inundação, por exemplo, que também venha a derrubar o Data Center principal. Essa é uma das principais motivações para garantir que as instalações estejam suficientemente distantes, de modo que não sejam afetadas pelos mesmos tipos de incidentes.

Entre outros exemplos de situações que podem levar os Data Centers a ficarem inacessíveis podemos mencionar estradas bloqueadas e falhas no sistema de transporte. Em casos como esses, somente um ecossistema de Data Centers com configurações geodiversificadas, incluindo serviços de Colocation e de Cloud como opções de redundância, será capaz manter os negócios funcionando.

Com relação à distância recomendada entre as estruturas, certamente existem opiniões diferentes – alguns especialistas do setor recomendam, em média, 100 quilômetros entre as instalações. Mas isso realmente depende dos requisitos do negócio e dos tipos de incidentes que podem ocorrer com maior probabilidade nas áreas em que as instalações estão localizadas.


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O cenário dos incidentes

Nos últimos anos, o Uptime Institute vem publicando estudos sobre as taxas e as causas de quedas de serviços nos Data Centers, retratando a luta dos gestores por resiliência e confiabilidade. Como exemplo, o Annual outage analysis 2022 revelou que 80% das organizações entrevistadas enfrentaram algum tipo de indisponibilidade no período entre 2021 e 2022.

O mesmo estudo ainda apurou que uma proporção menor, cerca de um em cada cinco organizações, precisou lidar com uma interrupção “grave” ou “severa” nos últimos três anos. Isso, por sua vez, também significa consequências financeiras e reputacionais, mostrando que o custo das paralizações está aumentando.

Por sua vez, tais informações endossam a necessidade da composição de um ecossistema de Data Centers híbrido, composto pela combinação de instalações remotas e geograficamente diversificadas.

Requisitos necessários à diversificação geográfica

Para que a sua empresa possa se beneficiar das vantagens de uma boa rede distribuída, de acordo com as premissas da diversificação geográfica, é importante considerar quatro fatores cruciais:

  • Densidade do ecossistema: avalie a combinação de fornecedores disponíveis no Data Center. Por exemplo, a partir do provedor principal deste edifício, sua empresa poderá acessar uma combinação de conectividade local, nacional e internacional para interconectar sites, parceiros e serviços?
  • Localização: a proximidade com o ecossistema de clientes e parceiros também deve ser contemplada. As organizações precisam estar o mais próximo possível de seu ecossistema de cadeia de suprimentos para melhorar a conectividade e o serviço que podem fornecer;
  • Latência: este é um aspecto que preocupa muitas empresas. Compreender o tempo que os dados levam para trafegar entre dois pontos é um dos principais fatores para maximizar o desempenho das aplicações. Alguns setores, como o financeiro, podem exigir uma rede de baixa latência para seus trabalhos diários. Assim, se um Data Center for habilitado para baixa latência, as empresas podem garantir que sua conectividade seja a mais eficiente e responsiva possível;
  • Neutralidade de rede: este é um dos aspectos mais significativos. Quando um Data Center é neutro em relação à operadora, permite a interconexão entre diversos provedores de internet, proporcionando diversidade e flexibilidade para as organizações. Essa abordagem habilita uma rede distribuída rica em conectividade, capaz de fornecer uma plataforma escalável e resiliente, onde quer que você precise.

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Data Centers ODATA: ampla capilaridade na América Latina    

A ODATA, uma das maiores provedoras brasileiras especializadas em serviços de Data Centers, vem ampliando a construção de novos edifícios em toda a América Latina, reforçando a capilaridade regional de seu campi e a aceleração de seu plano de expansão na região. Hoje, dispõe de oito centros instalados em localidades estratégicas no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), Chile, Colômbia e no México.

Essa diversidade a permite apoiar as empresas na aceleração de suas jornadas de digitalização, suportando a crescente demanda por armazenamento e distribuição de dados de forma segura e estável. Isso porque, para que uma rede corporativa seja capaz de suportar o acesso rápido a aplicações virtuais, é essencial contar com uma estrutura robusta e geograficamente distribuída.

Com foco em serviços de Colocation, a ODATA atende à crescente demanda por energia, espaço e confiabilidade de organizações dos mais diversos tamanhos e setores.   

É uma empresa do Patria Investimentos, uma das maiores gestoras de investimentos alternativos da América Latina, pioneira na indústria de Private Equity no Brasil. Um de seus acionistas é a CyrusOne, uma REIT americana de alto crescimento, focada na construção e operação de data centers de classe mundial neutros para operadoras, que já se destaca como um dos maiores players internacionais do setor.


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