Colocation e o 5G: Data Centers neutros são cruciais para fomentar a tecnologia na América Latina

Leitura de 6 minutos
13/07/22

*por Eliel Andrade, gerente de Produtos e Arquitetura de Soluções da ODATA

Finalmente, podemos comemorar a efetiva entrada do nosso país na nova era digital. Na última semana mais especificamente em 6 de julho de 2022, os brasileiros começaram a experimentar a versão completa da quinta geração da internet móvel — chamada 5G “standalone” ou “puro” —, que foi inicialmente ativada em Brasília.

E além de querer entender o que essa tecnologia efetivamente mudará em nossas vidas, a dúvida geral ainda paira sobre os requisitos necessários para a implementação do 5G – em especial, sobre o que será necessário mudar para estarmos aptos a colher seus benefícios.

Bem, a dica é começar voltando o olhar para as características da sua infraestrutura de rede. Independentemente de estarem adotando abordagens público-privadas ou multicloud, as organizações mais modernas já se valem de serviços remotos para assegurar a disponibilidade de seus Data Centers, mantendo estável a conectividade da rede. E, cada vez mais, veremos esta relação entre os serviços de Colocation e o 5G.

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Hoje, na era da IoT e do Big Data, empresas do mundo todo precisam, invariavelmente, de maior largura de banda, de velocidades maiores e de menor latência. E assim, o Colocation e o 5G despontam como o ponto de apoio da otimização de rede, habilitando escolhas de interconexão para fornecer essas características “mais parrudas” de transporte de dados.

Embora o 5G puro ainda esteja em seus estágios iniciais, a previsão é de que o potencial para velocidades de navegação seja sete vezes mais rápidas que o 4G, assim como as velocidades de download de até 100 MBps, transformarão os negócios na era digital.

Acredita-se que, com isso, a capacidade de resposta instantânea de dispositivos e de aplicações em redes massivas de usuários será um divisor de águas para a expansão dos negócios e de novas ofertas de serviços.


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Colocation e o 5G no contexto dos carros conectados

E aqui, para explicar a relação do Colocation e o 5G, gosto muito de trazer o exemplo dos carros conectados, cujas vantagens já podem ser facilmente tangibilizadas tanto pelo ecossistema empresarial à volta das montadoras quanto pelo usuário final.

Na prática, a expansão da largura de banda de até 10 Gb/s possibilitará a entrega de aplicações como as realidades virtual e aumentada (RV e RA), que demandam muito da conectividade.

Mas também há casos de uso muito mais amplos para a amplificação do 5G. Isso porque empresas de todos os setores – como os fabricantes de automóveis inteligentes – dependem de IoT, do acesso a aplicativos de mobilidade de Inteligência Artificial (IA) e muito mais para fornecer serviços e conectividade para usuários finais e clientes.

Dando um passo atrás na contextualização histórica, na medida que o uso de eletrônicos em veículos aumentou nas últimas décadas, também aumentaram as capacidades dos carros de monitorar e registrar o que está acontecendo internamente e externamente. E, com isso, os carros conectados já são capazes de compartilhar esse tipo de informação com outros dispositivos, especialmente outros carros, via internet.

E, assim, estão crescendo rapidamente em números, como parte do ecossistema maior da Internet das Coisas (IoT). De acordo com uma análise da Statista, a previsão é de que até 2025, haverá mais de 400 milhões de carros conectados em operação, acima dos cerca de 237 milhões em 2021.

No entanto, esse rápido aumento terá como principal ponto de fricção a capilaridade das antenas de internet, responsáveis por fazer a transmissão da internet ponto a ponto. E é aqui onde o a edge computing (ou computação de borda), o Colocation e o 5G podem apresentar e excelentes benefícios em colaboração.

Isso porque, em uma explicação bastante rápida e simples, ao ampliarmos a distribuição de Data Centers e de pontos de conexão em locais pelos quais o usuário passará, reduzimos a possibilidade de latência e asseguramos a estabilidade da entrega do serviço de internet. E isso, por sua vez, permitirá que o usuário faça uso dos dispositivos inteligentes embarcados no carro, sem qualquer tipo de interrupção.


LEIA MAIS: Edge Computing: saiba como o Colocation maximiza a performance do Data Center


O 5G e o Colocation na prática

A tecnologia 5G promete melhorar a vida das empresas e de usuários finais, como você e eu, além de aumentar a competitividade das organizações. Na prática, a quinta geração das conexões de internet móveis, com maior alcance e velocidade, permitirá a interconexão entre mais dispositivos em simultâneo e possibilitará a evolução da chamada de Internet das Coisas.

o Colocation e o 5G

Com isso, também oferecerá um enorme potencial para o desenvolvimento de novas tecnologias por meio de serviços de Colocation, que habilitam a computação de borda.

Juntamente com as opções de interconexão mais amplas, das quais os provedores de serviços de Colocation podem se beneficiar, o 5G permitirá reações mais rápidas às mudanças nas condições da rede, bem como à solicitação de serviços e aplicações.

IoT, IA e tecnologias autônomas exigirão redes interconectadas complexas para atender às necessidades de cobertura, largura de banda e baixa latência, que é onde o 5G brilhará.

Ao trabalhar com os provedores de serviços de Colocation certos, as empresas poderão obter as opções de interconectividade mais amplas que, por sua vez, suportarão provedores de nuvem e trocas de Internet que funcionam em conjunto com a edge.

Ao mover a infraestrutura e os dados de TI para a borda, as empresas reduzem a distância entre as aplicações e os usuários, bem como o processamento de dados de sensores para IoT. Para isso, precisam de plataformas de interconexão amplas e profundas.

Outro ponto que vale ressaltar é que o 5G também promete funcionar bem como parceiro das redes Wi-Fi existentes, reduzindo custos e aumentando a segurança por meio da estrutura de rede de operadoras fechadas.

Nesse sentido, contar com o apoio especializado de provedores de serviços de Colocation, como a ODATA, serão fundamentais para organizações que precisam fornecer serviços e se conectar com uma força de trabalho distribuída, em tempo real. Isso porque tais parceiros se responsabilizarão por fornecer a interconectividade e as trocas que, por sua vez, reforçarão a computação de borda que será impulsionada pelo 5G.

Os principais provedores de Colocation Data Center, hoje, têm amplo alcance e conexões que se estendem a mercados de segundo e terceiro níveis em todo o mundo – como a parceria estratégica da ODATA com a CyrusOne.

Conclusão

À medida que o 5G se concretiza e se expande rapidamente, as estruturas de interconexão suportadas pelo Colocation permitirão uma otimização de rede sem precedentes, o transporte de dados e os serviços que eles suportam.

Desse modo, as possibilidades começam simplesmente com o direcionamento de tráfego ou a manipulação de vídeo. Ou atuando como uma função de gateway para serviços baseados em IoT, que se expandirão e ampliarão linhas de negócios, serviços e bases de clientes.

A verdade é que o Colocation, em especial os serviços oferecidos em Data Centers neutros, têm um papel central para suportar as tecnologias digitais e fomentar a amplificação do alcance do 5G no Brasil e na América Latina.

E a sua empresa, em que ponto está nessa jornada conectada?


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