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4G e 5G: saiba a diferença e prepare seu Data Center para a nova geração da internet móvel

Leitura de 20 minutos
24/05/22

A tecnologia disponível para dar suporte à evolução da humanidade continua melhorando ano após ano. E um dos mais proeminentes avanços da atualidade, sem dúvida, se dá na conectividade, mais especificamente no salto esperado pelo aperfeiçoamento entre 4G e 5G, as mais recentes gerações da internet móvel.

Para a maioria dos profissionais, atualmente, a capacidade computacional disponível nos centros de processamento de dados mais modernos tem sido poderosa o suficiente para suportar suas demandas.

Contudo, as novas redes proporcionarão o uso de aplicações analíticas mais modernas – e a consequente elevação nas cargas de trabalho. Por esse motivo, é impossível não se questionar sobre as adaptações que serão necessárias para aproveitar as vantagens do 5G.

Em especial no Data Center, organismo que opera como um verdadeiro coração da infraestrutura tecnológica organizacional, responsável por sustentar as redes de comunicação e todo o tráfego de dados.

Os desafios se impõem frente aos gestores de tecnologia. Nesse âmbito, é fundamental saber como preparar a infraestrutura de Data Center para suportar a elevação do tráfego de dados, incentivada pela nova geração da conectividade móvel.

Quer entender melhor esse processo? Veja, a seguir, como as tecnologias diferem e o que os novos recursos podem significar para as comunicações empresariais:

4G e 5G: a conectividade em duas décadas

A cada década, o setor de telecomunicações realiza uma grande atualização em sua infraestrutura sem fio. Os anos 2000 foram dominados pelo 3G, enquanto os dispositivos móveis, na última década, rodavam em 4G.

As primeiras redes 5G começaram a estrear em 2021. Assim, esse cenário nos leva à pergunta: qual é a diferença entre a rede móvel 4G utilizada até agora e as redes 5G, que estão a caminho?

De modo geral, as novas gerações melhoram as funcionalidades de seus predecessores e desempenham de uma forma que as anteriores não conseguiam. Consequentemente, pode-se dizer que as sucessoras respondem às questões criadas pelas mais antigas.

E isso é particularmente relevante para gerações de redes móveis e de tecnologia celular.

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As principais diferenças entre 4G e 5G

Na comparação entre o wireless de quarta geração e o de quinta, o 5G não apenas supera os recursos de rede 4G, mas também atende e excede suas metas para velocidades gerais, latência e densidade.

A era 4G viu a inovação de várias tendências de rede, como o crescimento da IoT, o aumento do número de smartphones e as forças de trabalho remotas.

Essas tendências avançaram imensamente ao longo da década de 2010, criando a necessidade de oferecer velocidades mais rápidas e maior densidade de células. Por esse motivo, muitos especialistas esperam que o 5G venha a resolver os problemas que o 4G levantou.

As arquiteturas de rede 4G e 5G têm algumas diferenças significativas:

  • 4G: a quarta geração sem fio é a antecessora do 5G e a quarta geração da tecnologia de rede móvel. Na década de 2010, o 4G reinou como a geração mais recente e inovadora de tecnologia celular e alcançou onipresença. Algumas das promessas do 4G incluíam densidade celular aprimorada, recursos VoIP aprimorados e maior largura de banda;
  • LTE: o Long-Term Evolution foi desenvolvido como um aprimoramento do 4G, considerado o padrão global de ouro para banda larga sem fio, estabelecendo a base para as redes 5G. Tanto o 4G quanto o LTE suportam diversos tipos de tráfego, algo que as gerações anteriores lutaram para oferecer e que o 5G, agora, promete melhorar;
  • 5G: a quinta geração sem fio é a última geração de tecnologia de rede celular. Apesar de algumas implantações pequenas e iniciais terem se iniciado no final da década de 2010, espera-se que este padrão não alcance a onipresença até meados da década de 2020. Em especial, os benefícios do 5G incluem velocidades de rede mais rápidas, maior largura de banda e cobertura. Como exemplo, a rede 5G é capaz de transmitir dados em velocidade de até 20 bilhões de bits por segundo, tornando a latência imperceptível.

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Como o 5G impacta os Data Centers

Inegavelmente, os benefícios que a quinta geração da internet móvel trará carregarão, proporcionalmente, o fardo do processamento de dados, exigindo o aperfeiçoamento da infraestrutura de rede e a elevação da capacidade computacional do Data Center como um todo. Em especial, em um cenário no qual as equipes estão estendendo seus fluxos de trabalho com aplicações baseadas em big data, internet das coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e análise de dados.

Isso porque muitos fluxos de trabalho exigirão recursos de computação mais poderosos para atividades como supervisão humana remota, análise de dados de alto desempenho e treinamento de algoritmos de IA. Para suportá-las, a infraestrutura de Data Center exigirá aprimoramentos significativos.

A maior mudança que as organizações devem levar em consideração é a necessidade de upgrade nos recursos de rede, tanto na conexão entre a borda e os Data Centers interno e remotos, quanto no aumento das cargas de trabalho e no armazenamento dentro do sistema. Isso pode ter um efeito cascata em funções como energia e refrigeração, que precisam ser consideradas no projeto do sistema.

Outro ponto importante é a potencial necessidade de flexibilidade nos fluxos de trabalho dentro do Data Center. Com centenas ou milhares de dispositivos produzindo e consumindo dados, o suporte simultâneo e em tempo real é fundamental.

Algumas aplicações podem, ainda, exigir novas tecnologias, como infraestrutura composta, que abstrai recursos de hardware de sua localização física. Desse modo, podem ser gerenciados por software na malha de rede para aplicar esses ativos onde for necessário, a qualquer momento.

Além disso, com a paulatina ampliação para redes sem fio de quinta geração, a implantação de dispositivos habilitados para 5G na edge, em conjunto com o gerenciamento da movimentação de dados entre Data Centers instalados em diferentes locais, se tornará cada vez mais mais prática para assegurar latência reduzida.

Atenção aos riscos de segurança

Oferecer acesso mais rápido aos sistemas corporativos, estendendo o alcance a vários dispositivos de borda, também pode expor os dados a mais riscos de segurança. Isso porque os dispositivos de borda geralmente serão menos seguros fisicamente do que um Data Center centralizado, mantido por um provedor especializado, como no modelo de Colocation.

Nesse momento de mudança entre a conectividade 4G e 5G, o aumento da transmissão de dados entre dispositivos significa que os informações confidenciais estarão em trânsito com mais frequência do que em um ambiente centralizado.

Isso também exigirá que novas infraestruturas remotas disponham de soluções de segurança avançadas, para eliminar cópias redundantes de dados ou silos de recursos. Também, para facilitar o compartilhamento seguro de dados e a colaboração eficiente entre a borda e o Data Center corporativo, além de consolidar a auditoria de segurança.


LEIA MAIS: Realidade Virtual, Metaverso e 5G: entenda o impacto no seu Data Center


Como preparar sua infraestrutura para o 5G

Como vimos, antes que as organizações entrem de cabeça na nova era da conectividade, devem entender as diferenças fundamentais entre as arquiteturas de rede 4G e 5G para, então, determinar como ambas as arquiteturas podem afetar suas operações de negócios.

As novas redes 5G aumentarão a conectividade entre dispositivos, pessoas e serviços. Por isso, os operadores de Data Centers devem aprimorar rapidamente suas estruturas, transformando contêineres e servidores virtuais em infraestruturas híbridas e trazendo computação de ponta.

Os gestores de Data Centers devem planejar a atualização da infraestrutura existente, desenvolver novas abordagens arquitetônicas para lidar com Data Centers de borda hiperlocais e aprender a incorporar automação para gerenciamento de rede 5G contínuo.

Como vimos, a melhor forma que as empresas têm de preparar seus Data Centers para a ascensão da rede 5G é entendendo, na prática, como este modelo de conectividade funciona. Assim, suas equipes de TI estarão mais capacitadas para atualizar a infraestrutura crucial, identificando os melhores caminhos para tirar proveito de seus benefícios.

Ou correm o risco de serem deixadas para trás.


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