Conectividade

Modelos de conectividade: como selecionar o mais adequado para o seu negócio

Leitura de 9 minutos
11/10/22

A conectividade, agora, é parte integrante da maneira como vivemos nossas vidas – e está no centro da evolução de empresas de todos os tamanhos e setores. O Data Center é um elemento essencial desse percurso e precisa ser considerado no contexto das iniciativas de transformação digital de cada organização. Daí a importância de se entender os diversos modelos de conectividade e os benefícios para cada tipo de negócio.

Isso porque, sem conectividade externa, um Data Center é apenas um edifício repleto de computadores que só conseguem conversar entre si.

De fato, a conexão com a internet é um jogo que se ganha (ou se perde) na velocidade. Ou seja: quanto mais rápido as informações puderem ser fornecidas de um Data Center, mais valiosa a estrutura será para seus usuários.

Sabemos que o futuro digital é inevitável mas, às vezes, não é claro como as empresas podem se preparar para essa mudança. Para isso, hoje, nós ajudaremos você a compreender os principais modelos de conectividade existentes nos Data Centers as vantagens de cada um deles para a sua rede.

Confira a seguir:

Conectividade: entendendo seu papel no mundo online

Antes de avançarmos na compreensão dos modelos de conectividade existentes, é importante fazermos um esclarecimento sobre o conceito de conectividade em si.

Bem, de modo geral, entende-se por conectividade a capacidade de se estabelecer uma conexão. E aqui, mais especificamente no âmbito da tecnologia da informação, trata da disponibilidade de um dispositivo ser conectado a outro – ou a uma rede, a sistemas, programas ou aplicações – por meio de um serviço de internet.

Essa conexão com a Internet pode ocorrer de diversas formas, como por meio de linhas telefônicas discadas, conexões de banda larga e também de dispositivos sem fio – aqui, incluindo-se a tão falada quinta geração da internet móvel (o 5G).

Cenário

Com o crescimento da rede global e de todo o conteúdo multimídia que trafega por meio dela, a necessidade de mais largura de banda e de maiores velocidades de transmissão avança proporcionalmente. E isso ocorre não apenas nas grandes corporações, universidades e órgãos governamentais, mas também nas empresas menores, nas residências e nos dispositivos móveis de cada cidadão.

E assim, desde os primórdios da Internet, a qualidade da conexão com a internet vem melhorando notavelmente, oferecendo maiores velocidades para transmissão de dados e largura de banda mais ampla para acomodar documentos especiais, como áudio e vídeo.

Como exemplo, de acordo com uma previsão do Gartner, até 2025, 60% das empresas usarão cinco ou mais tecnologias sem fio. Esse panorama, entre outras coisas, significa uso adicional de Wi-Fi nos escritórios.

E tal comportamento, naturalmente, impactará especialmente os Data Centers, que são o verdadeiro coração das redes corporativas. Isso porque, por meio de seus cabos, servidores e todos os dispositivos conectados a eles, circulam dados essenciais para o funcionamento da organização. E que, assim, precisarão dar conta de todo esse volume.

Por meio dos Data Centers, os usuários são intercornectados, acessam sistemas e trocam informações dentro desse organismo vivo, o que nos leva a querer entender melhor os modelos de conectividade disponíveis e as vantagens para cada tipo de rede.

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Tipos de conexão de rede

Via de regra, as redes domésticas, as redes corporativas e a world wide web são os tipos mais conhecidos. Por sua vez, por meio dos serviços de conexão com a internet, os dispositivos podem se conectar a essas e a outras categorias existentes. Para isso, vale destacar três tipos básicos de conexões:

  • As conexões ponto a ponto, que permitem que um dispositivo se comunique com outro dispositivo. Por exemplo, dois telefones podem emparelhar um com o outro para trocar informações de contato ou fotos;
  • As conexões de difusão/multidifusão, habilitam o envio de uma mensagem, a partir de determinado um dispositivo, para a rede. E que tenha cópias dessa mensagem entregues a vários destinatários;
  • As conexões multiponto permitem que um dispositivo se conecte e entregue mensagens a vários dispositivos em paralelo.

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Redes de Data Centers

Majoritariamente, os Data Centers são compostos por computação, armazenamento e rede, mas pode-se dizer que esses componentes são apenas o topo do iceberg em um centro de computação moderno. Sob sua superfície, há uma infraestrutura de suporte essencial para o funcionamento de todo o organismo.

Mais especificamente no caso da rede de um Data Center, seu ecossistema normalmente inclui cabeamento, switches, roteadores e firewalls que, em contrapartida, conectam servidores entre si e ao mundo exterior. Desse modo, quando devidamente configurados e estruturados, são capazes de gerenciar grandes volumes de tráfego sem comprometer o desempenho da organização.


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Principais modelos de conectividade nos Data Centers

Agora, que já nos debruçamos sobre o conceito de conectividade e sobre toda a estrutura necessária para habilitá-la, vamos explicar os principais modelos de conectividade disponíveis nos Data Centers. Esse detalhamento certamente o ajudará a selecionar o mais adequado para o seu negócio.

Na prática, a composição de uma arquitetura de Data Centers híbrida tem se mostrado uma estratégia altamente eficaz para assegurar o melhor desempenho da rede de uma empresa. Isso porque, ao associar diferentes modelos à estrutura on-premise, como o Colocation e a Nuvem, a companhia se beneficia das vantagens de cada um, como a neutralidade de operadora, por exemplo.

A seguir, veja alguns dos principais modelos de conectividade a serem considerados ao selecionar seu provedor de serviços de Data Center:

  • Presença de Operadoras de Telecomunicações: Data Centers de Colocation, em geral, dispõem de salas de MMR (Meet-me-room), onde as empresas de telecomunicações podem se conectar fisicamente umas às outras e trocar dados. Desse modo, podem ser usadas como ponto de presença (point of presence – POP) das principais carriers nacionais e internacionais. Consequentemente, tais pontos de presença são capazes de interligar as redes de operadoras e de clientes ao local determinado;
  • Banda IP: por meio de um backbone próprio, possibilita a troca de tráfego entre clientes e a rede mundial de computadores. Em sua robusta infraestrutura de rede, as conexões são realizadas através de upstreams redundantes, com operadoras distintas, garantindo um downtime praticamente inexistente. É destinada tanto a clientes que possuem ASN (Autonomous System Number) e IP próprios, quanto àqueles que necessitam utilizar ASN e IP de um provedor como a ODATA;
  • SDN: rede local de alta capacidade e baixa latência, baseada no conceito de SDN (Software Defined Network). Ideal para interconexão de racks de diferentes parceiros de negócio. Geralmente projetada em arquitetura Spine/Leaf e VXLAN EVPN, conta com uplinks de 100 Gbps, permitindo a implementação de ambientes voltados à cloud computing e a sistemas de missão crítica. Tem como objetivo oferecer condições mais eficientes para o gerenciamento de redes e dispositivos, independentemente da complexidade das tecnologias;
  • PIX do IX.br: um PIX (Point of Internet Exchange) conecta-se por meio de portas redundantes com capacidade variável. E, de acordo com a demanda de cada cliente, a conexão ao PIX se destina a àqueles que buscam uma conexão segura, de baixa latência e rápida. E independente, ligada aos principais provedores de internet e de conteúdo, atrelada a uma economia financeira significativa. Assim, promove uma redução de custos com infraestrutura de telecomunicações e dados com operadoras;
  • Cross Connect: o Cross Connect é uma solução que habilita a conexão direta entre diferentes ambientes dentro de um Data Center, garantindo alto desempenho. Assim, proporciona conexão com diferentes operadoras, acesso ao PIX e interconexões entre racks do mesmo cliente. Nas suas diversas modalidades, tais conexões são ofertadas através de cabeamentos redundantes e pré-instalados, em fibra ou UTP. Com isso, assegura agilidade de entrega e proporcional baixa latência, com elevadas larguras de banda;
  • Metro Connect: destinada a modelos de negócio que exigem conexões entre Data Centers dentro de uma mesma região metropolitana. A comunicação entre sites é realizada através de links redundantes e dedicados, com alta capacidade e confiabilidade;
  • Fibra Apagada: solução de conectividade em fibra óptica de alta capacidade utilizada para interconectar Data Centers, provendo altas taxas de transferência de dados através de uma conexão ponto a ponto privada. Indicada para empresas que necessitam de alta transferência de dados, não possuindo limite de velocidade;
  • Link Dedicado: serviço desenvolvido para o setor corporativo, projetado para garantir maior estabilidade e segurança na transmissão de dados. Por meio dele, as companhias podem realizar suas atividades digitais sem precisar compartilhá-lo.

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Data Centers ODATA: conectividade com autonomia para os clientes

Com tantos modelos de conectividade disponíveis, a ODATA se destaca como um dos provedores especializados em serviços de Data Center mais capacitados para ajudar as empresas a avançarem em seus desafios de evolução digital.

Isso porque, por definição, todos os Data Centers da ODATA são neutros em conectividade (carrier neutral), o que significa que permitem, de forma nativa, a interconexão entre diversas operadoras de telecomunicações e/ou provedores de internet.

Essa característica, de grande importância à expansão dos negócios dos clientes, garante total liberdade de escolha pela melhor conexão de internet, de acordo com necessidades específicas.

Além disso, por estarem localizados nas proximidades das principais redes de telecomunicações do País, os Data Centers da ODATA oferecem excelente conectividade com operadoras. Toda a infraestrutura foi projetada para garantir o tráfego de um grande volume de dados e uma ampla conectividade, com diversas carriers e acesso a rotas internacionais.

Com uma estrutura de SDN (Software Defined Network) própria e por meio de conexões lógicas, entrega rapidez, redundância e competitividade financeira. Sua rede local (LAN) de alta capacidade e de baixa latência permite a composição de um ambiente adequado à nuvem e a sistemas de missão crítica. Para isso, utiliza entradas subterrâneas redundantes, grande oferta de fibra acesa e apagada, além de duas salas de telecomunicações (MMR).

Escalável e flexível, a rede SDN ODATA possibilita que os clientes participantes de seu Marketplace comercializem produtos e serviços para outros clientes, por meio de diversas capacidades de portas, de acordo com cada demanda e modelo de negócio. Ademais, a utilização da SDN ODATA simplifica e otimiza o gerenciamento de rede, conferindo dinamismo e agilidade à entrega.

A ODATA é um PoP do IX.br, sendo PIX (Point of Internet Exchange) de acesso ao PTTMetro. Por meio de fibras apagadas redundantes com rotas distintas, garante alta confiabilidade. As instalações dos Data Centers da ODATA possibilitam a interconexão entre os seus clientes, através do IX.br, e diversos provedores de internet e conteúdo. De forma ágil, ainda possibilita conexões entre seus sites, por meio de uma solução de MetroConnect própria.


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