Conectividade

Problemas de conectividade: saiba como mitigar falhas em sua rede corporativa

Leitura de 9 minutos
04/01/23

O gerenciamento do Data Center pode demandar 24 horas por dia da atenção da sua equipe – em especial, para evitar inconvenientes como os problemas de conectividade.

Fato é que os stakeholders esperam 100% de tempo de atividade para a realização das tarefas rotineiras, seja essa expectativa razoável ou não.

Entre backups, segurança, utilização de recursos e substituições, é possível que você e o seu time se sintam mais como bombeiros do que como administradores do sistema.

Neste cenário, mapear possíveis falhas, conhecer suas causas e contar com a ajuda de parceiros especializados é a chave para o sucesso da operação TI. Da mesma maneira, estabelecer um plano de contingência poderá aliviar as pressões de tantas responsabilidades.

A verdade é que esse trabalho não é para amadores.

Ao considerar os contratempos comuns de um Data Center, como os que listaremos a seguir, os profissionais se preparam para reconhecer e lidar com percalços antes que realmente afetem a operação.

Neste artigo, vamos nos concentrar nos problemas de conectividade. Quer saber mais? Acompanhe:

Os problemas de conectividade mais comuns

Antes de começarmos a falar sobre os caminhos mais indicados para a resolução de problemas de conectividade em si, vamos conhecer algumas das complicações mais comuns em uma rede corporativa.

De modo geral, existem dois desafios principais na rede de um Data Center. Primeiro, largura de banda: qual é o volume de dados que se pode trafegar em uma conexão? Maior largura de banda significa melhor velocidade de rede.

O outro é a latência: a medida de quanto tempo se leva para que os dados cheguem ao seu destino. A latência é o atraso dos dados, que no nível macro, é uma função da distância que os dados devem percorrer.

Além desses, vale citar:

  • Falhas na configuração do dispositivo de conectividade
  • Rede lenta
  • Sinal Wi-Fi fraco
  • Problemas de conectividade física
  • Uso excessivo das CPUs
  • Pesquisas de DNS lentas
  • Erros de endereçamento
  • Endereços IP duplicados e estáticos
  • Endereços IP esgotados
  • Problemas de VLAN e VPN

Em suma, as redes são complexas e as intercorrências ocorrem – e os exemplos acima são apenas alguns dos mais corriqueiros. Para mitigar esses e outros tipos de problemas de conectividade em sua empresa, é essencial a realização de constantes manutenções preventivas.


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Conectividade em Data Centers remotos: conveniência e qualidade

Independentemente da velocidade da conexão, os dados devem percorrer alguma distância e, por sua vez, esse movimento de dados entre locais leva um certo tempo para ocorrer. Para isso, a conexão de rede em um Data Center depende da velocidade: cabos de fibra ótica e dados percorrendo uma curta distância para evitar problemas de latência.

No entanto, os cabos que ligam o servidor, o armazenamento e o equipamento de rede podem, inesperadamente, apresentar falhas. Portanto, além da manutenção preventiva, ter de antemão um bom plano de continuidade poderá evitar problemas futuros.

Além da distância, o quesito ‘complexidade da rede’ também é muito importante. Nenhum equipamento é 100% estável, pois estão constantemente priorizando como os pacotes devem ser roteados.

E a rota mais curta pode nem sempre estar disponível. Os dados podem ter que passar por mais conexões, o que aumenta a latência. Em muitos casos, o software de monitoramento de largura de banda pode ajudar a observar a condição de sua rede e a responder de acordo.

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Como Data Centers remotos evitam problemas de conectividade

No geral, os Data Centers fornecem convenientemente uma infinidade de opções de conectividade, todas disponíveis com a simplicidade de uma conexão cruzada (ou Cross Connect, como é mais conhecida). E embora seja um dos componentes mais importantes de uma estrutura de Data Center, as opções de conectividade podem ser complexas, confundindo gestores que não conhecem bem a indicação de cada uma delas.

No ambiente do Data Center, em especial na modalidade de Colocation, clientes e provedores podem se conectar uns aos outros através de vários conduítes, incluindo fibra e ethernet, para trocar dados em velocidades extremamente altas. E, ao mesmo tempo, reduzir os custos.

Ao conectar-se diretamente aos provedores por meio de conexões dedicadas, as empresas podem reduzir significativamente a latência e otimizar os custos de largura de banda, em comparação com o uso da Internet.

Desse modo, um Data Center confiável habilita a evolução digital da companhia que o detém. Para isso, é fundamental avaliar a rede, garantindo que as necessidades da organização sejam adequadamente atendidas. Para suportar esse movimento, de acordo com uma projeção da Statista, os gastos com sistemas de Data Center devem chegar a US$227 bilhões até o final de 2022.

Para garantir que esse investimento atenderá às demandas da sua organização, listamos alguns aspectos importantes, em relação à conectividade, que devem constar do checklist ao avaliar o design de um Data Center :

  • Connect LAN (sua própria rede): conectividade de rede entre a infraestrutura implantada em Data Centers para backup/replicação de dados e recuperação de desastres;
  • Conectividade com a Internet: conexão à Internet a partir do seu centro de dados;
  • Resiliência da Internet: diversas rampas de acesso para se conectar à Internet;
  • Conectividade em nuvem: conexão com um provedor de serviços em nuvem (Azure, AWS, Google) para computação, armazenamento, rede e outros serviços;
  • Redundância de nuvem: opção de uso de diversas rampas de acesso para se conectar a um único provedor de serviços de nuvem;
  • Conectividade multicloud: possibilidade de conexão com mais de um provedor de serviços em nuvem

LEIA MAIS: Modelos de conectividade: como selecionar o mais adequado para o seu negócio


Ecossistema de conectividade: soluções da ODATA

Como vimos, problemas de conectividade podem comprometer a disponibilidade dos serviços corporativos e de diversas aplicações. Isso pode fazer com que a empresa perca inúmeras oportunidades de negócios, travando processos de vendas ou, ainda, causando a insatisfação de seus clientes.

Além disso, pode não apenas gerar a queda de produtividade na operação, impedindo que as tarefas sejam realizadas dentro do esperado, mas também pode impactar a capacidade da empresa de se proteger de ataques virtuais.

Ciente de que muitos de seus clientes enfrentam adversidades como essas, a ODATA desenvolveu em seus Data Centers as mais modernas estruturas de conectividade. Assim, oferece um serviço eficiente, ultraveloz, estável e de baixíssima latência.

Isso porque os Data Centers da ODATA são, por definição, neutros em conectividade (carrier neutral), o que significa que permitem a interconexão entre várias operadoras de telecomunicações e/ou provedores de internet. Essa característica, de grande importância à expansão dos negócios dos clientes, garante total liberdade de escolha pela melhor conexão, de acordo com necessidades específicas.

Por estarem localizados nas proximidades das principais redes de telecomunicações do País, os Data Centers da ODATA oferecem excelente conectividade com operadoras. Toda a infraestrutura foi projetada para garantir o tráfego de um grande volume de dados e uma ampla conectividade, com diversas carriers e acesso a rotas internacionais.

Com uma estrutura de SDN (Software Defined Network) própria e por meio de conexões lógicas, entrega rapidez, redundância e competitividade financeira.

Além disso, a rede local (LAN) de alta capacidade e baixa latência permite a montagem de um ambiente voltado à cloud computing e a sistemas de missão crítica. Para isso, utiliza entradas subterrâneas redundantes de fibras ópticas, grande oferta de fibra acesa e apagada, além de duas salas de telecomunicações (MMR).

Serviços de Conectividade ODATA

Entre os principais modelos de conectividade oferecidos pela ODATA destacam-se:

  • Presença de Operadoras de Telecom: dispõe de duas salas de MMR, as quais podem ser usadas para POP (point of presence) das principais carriers nacionais e internacionais. Tais pontos de presença são capazes de interligar as redes de operadoras e de clientes ao local determinado;
  • SDN: rede local de alta capacidade e baixa latência baseada em Software Defined Network, ideal para interconexão de racks de diferentes parceiros de negócio. Projetada em arquitetura Spine/Leaf e VXLAN EVPN, conta com uplinks de 100 Gbps, permitindo a implementação de ambientes voltados à cloud computing e a sistemas de missão crítica. Tem como objetivo oferecer condições mais eficientes para o gerenciamento de redes e dispositivos, independentemente da complexidade das tecnologias.
    • Escalável e flexível, a rede SDN possibilita que clientes participantes do Marketplace ODATA comercializem seu portfólio de produtos e serviços a outros clientes, por meio de diversas capacidades de portas, de acordo com cada demanda e modelo de negócio. Ademais, a utilização da SDN ODATA simplifica e otimiza o gerenciamento de rede, conferindo dinamismo e agilidade à entrega;
  • PIX do IX.br: a ODATA é um PoP do IX.br, sendo PIX (Point of Internet Exchange) de acesso ao PTTMetro. Por meio de fibras apagadas redundantes com rotas distintas, garantindo alta confiabilidade, as instalações dos Data Centers da ODATA possibilitam a interconexão entre os seus clientes, através do IX.br, e diversos provedores de internet e conteúdo.
    • Conectando-se por meio de portas redundantes com capacidade variável e de acordo com a demanda de cada cliente, a conexão ao PIX se destina a àqueles que buscam uma conexão segura, de baixa latência, rápida. E independente, com os principais provedores de internet e conteúdo, atrelada a uma economia financeira significativa com a redução de custos com infraestrutura de telecomunicações e dados com operadoras;
  • Cross Connect: para suprir as mais diversas demandas de conectividade, a ODATA proporciona conexão com operadoras, acesso ao PIX e interconexões entre racks do mesmo cliente. Nas suas diversas modalidades, tais conexões são ofertadas através de cabeamentos redundantes e pré-instalados, em fibra ou UTP, garantindo agilidade de entrega e proporcional baixa latência atrelada ao alto desempenho com elevadas larguras de banda;
  • MetroConnect: destinada a modelos de negócio que exigem conexões entre Data Centers dentro de uma mesma região metropolitana, a ODATA, de forma ágil, possibilita conexões entre seus sites por meio de sua MetroConnect. A comunicação entre sites é realizada através de links redundantes, dedicados, com alta capacidade e confiabilidade;
  • Banda IP: por meio de um backbone próprio, possibilita a troca de tráfego entre clientes e a internet. Em sua robusta infraestrutura de rede, as conexões são realizadas por meio de upstreams redundantes, com mais de quatro operadoras distintas, garantindo um downtime praticamente inexistente. Sua oferta é destinada tanto a clientes que possuem ASN (Autonomous System Number) e IP próprios, quanto àqueles que necessitam utilizar ASN e IP da ODATA;
  • Fibra Apagada: solução de conectividade em fibra óptica de alta capacidade utilizada para interconectar Data Centers, provendo altas taxas de transferência de dados através de uma conexão ponto a ponto privada. Indicada para empresas que necessitam de alta transferência de dados, não possuindo limite de velocidade. Solução dedicada ao Marketplace da ODATA;
  • Link Dedicado: serviço desenvolvido para o setor corporativo, projetado para garantir uma maior estabilidade e segurança na transmissão de dados. Por meio dele, as empresas podem realizar suas atividades digitais sem precisar compartilhá-lo. Solução dedicada ao Marketplace da ODATA.

LEIA MAIS: Colocation e o 5G: Data Centers neutros são cruciais para fomentar a tecnologia na América Latina


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