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Expansão na América Latina: novos Data Centers ODATA no Rio de Janeiro e no Chile

Leitura de 6 minutos
27/07/22

A ODATA, uma das maiores provedoras brasileiras de serviços de Data Centers, está anunciando a construção de novos edifícios no Rio de Janeiro e no Chile, reforçando a capilaridade regional de seu campi e a aceleração do plano de expansão na América Latina.

E sabe porque esta notícia é importante para a sua empresa?

Bem, o raciocínio é simples. Iniciativas como o trabalho remoto, streaming, telessaúde e impressão 3D, entre tantos outros conceitos da nova geração digital, têm algo em comum: a demanda crescente por armazenamento e distribuição de dados, em especial, nos Data Centers.

E isso significa que, com o avanço das tecnologias digitais, para que uma rede corporativa seja capaz de suportar o acesso rápido a aplicações virtuais, como softwares de trabalho e repositórios de informações, é essencial contar com uma estrutura de internet robusta, estável e geograficamente distribuída.

Tais características são sustentadas por uma rede distribuída de Data Centers – que habilitam, em especial, a latência reduzida, já que, nesse modelo, os dados conseguem percorrer menores distâncias entre os pontos de conexão.

O futuro digital é inevitável mas, às vezes, não fica claro o que as empresas precisam fazer para embarcarem nessa mudança.

Quer entender melhor esse panorama? Leia a seguir:

Entendendo os Data Centers distribuídos

Diante do aumento da atividade da Internet e no tráfego de dados, tem havido um crescimento exponencial na demanda por tecnologia da informação e infraestrutura de telecomunicações. Com a “internet de tudo”, as empresas estão apostando fortemente em nuvem e em outras aplicações que utilizam maior largura de banda.

Por esse motivo, hoje, as organizações estão sendo forçadas a examinar com mais cuidado aspectos que antes não eram tão relevantes, como a capilaridade da rede e a diversificação geográfica de seus pontos de internet. Por isso, trabalhar com um parceiro que ofereça uma rede de edifícios de Data Center instalados nas proximidades de seus usuários dá à companhia uma vantagem operacional sobre seus concorrentes.

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Vantagens dos Data Centers distribuídos

Ao utilizar uma rede de Data Centers com instalações geograficamente dispersas, as empresas consomem um serviço de conectividade mais eficiente, criando, consequantemente, melhores experiências para os clientes e tornando seus dados mais seguros.

Armazenar todos os dados em um único centro de dados pode ser muito arriscado, diante de inúmeras possibilidades de ocorrências, como acesso de pessoas não autorizadas, falta de energia elétrica, indisponibilidade do serviço de internet ou qualquer tipo de catástrofe natural, como as ocorridas nas últimas duas décadas.

Por isso, no quesito segurança, especialistas afirmam que armazenar dados em Data Centers distribuídos é mais vantajoso. Para mitigar esse tipo de problema, empresas de toda natureza devem apostar na redundância, mantendo cópias de backup em vários Data Centers, localizados o mais longe possível um do outro. Assim, evita-se as consequências de um possível apagão.

Os Data Centers de alta confiabilidade (como os Tier III, por exemplo) são equipados com geradores a diesel, que servem como energia de backup e evitam o downtime, mesmo em caso de blecaute. No entanto, vale dizer que a fonte de alimentação autônoma é o modo de emergência, com potência e duração limitadas.


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A demanda continuará a crescer cada vez mais rapidamente

O mercado 5G na América Latina está se aquecendo. Brasil, Chile e República Dominicana concluíram recentemente atribuições de espectro da quinta geração da internet móvel. Equador e Colômbia anunciaram planos para liberá-lo. E México e Peru lançaram serviços nas bandas de espectro atuais.

Evidentemente, a contagem de mercados que procuram oportunidades de crescimento no 5G continuará a avançar. No entanto, também está claro que o contexto é desafiador. Aqui, três fatores principais se destacam: espectro; redes; e a busca de novos fluxos de receita.

Na última década, o valor econômico dos provedores de serviços de internet mudou. Como mostra a pesquisa The Mobile Economy 2021, da GSMA Intelligence, os consumidores estão dispostos a pagar mais pela assinatura móvel 5G, em comparação com o que pagam pela assinatura 4G atual.


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Expansão na América Latina: por que é importante

Para um provedor especializado em serviços de Data Center, como a ODATA, a expansão na América Latina permite o rápido crescimento da capilaridade e a amplificação de sua rede de conectividade. Assim, seus clientes podem se beneficiar não apenas dessas características, mas também do aumento da densidade de energia.

Neste cenário, a ODATA continua avançando em seu plano de expansão na América Latina, visando, prioritariamente, à alta capacidade de armazenamento, energia e redundância de sua rede. A empresa, que já opera em três cidades no Estado de São Paulo, na Colômbia e no México, se dedicará, agora, à construção de mais duas unidades:

Rio de Janeiro

Em breve, um novo centro de dados será instalado na cidade de São João do Meriti, localizada a 30km da capital do Rio de Janeiro. Com esse novo campus, o objetivo da empresa é ter uma posição centralizada, com acesso à energia e à grande disponibilidade de fibra ótica da região garantindo, uma alta conectividade.

Sendo erguido em um terreno de 20 mil metros quadrados, o DC RJ01 terá 11.594 m² de área construída. O terreno dispõe de ampla capacidade de energia, podendo chegar até a 24.0 MW de TI.

Escolhemos o Rio de Janeiro para sediar este novo Data Center por ser um estado que se destaca como uma das maiores economias do país, o que atrai investimento de empresas de diversas indústrias”.

Ricardo Alário,
CEO da ODATA

Por enquanto, será um projeto Built to Suit, ou seja, um edifício dedicado a uma única empresa. Nessa modalidade, todos os requisitos necessários são definidos em conjunto com o cliente, desde a concepção, projeto, até a construção e a operação do Data Center.

E a empresa já projeta seu crescimento na região. “Estamos trabalhando em novas etapas de expansão, que nos darão a oportunidade de explorarmos outras demandas do Estado”, explica o CEO da ODATA, Ricardo Alário.

Chile

A empresa está construindo o seu segundo Data Center no Chile, dessa vez localizado na capital do país, em Santiago. O DC ST01, primeiro centro de dados chileno da ODATA, fica no munícipio de Lampa e já se encontra em operação.

O segundo projeto, nomeado como DC ST02, também é dedicado a um cliente Built to Suit e pode chegar a 40.0MW de capacidade energética. Com 74 mil metros quadrados de terreno, o centro de dados terá 35,500m² de área construída, sendo o maior campus de Data Center do país.  

A ODATA está em rápida expansão na América Latina e, desde o início da construção do primeiro Data Center no Chile, aposta na avançada digitalização do país, além da grande demanda por serviços em nuvem de baixa latência e de maior segurança para os serviços de TI.

“Em pouco menos de um ano, já iniciamos a construção do segundo Data Center chileno. Nosso objetivo é ser referência no país e suportar às necessidades de infraestrutura dos clientes”, explica Alário. 


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