Edge

Como um ecossistema na borda permite que as empresas acelerem a evolução digital

Leitura de 6 minutos
07/02/23

Os dados, hoje, são um elemento essencial para a condução de qualquer negócio. No entanto, se considerarmos que as organizações têm lidado com oceanos de informações, encontrar rotas ágeis, estáveis e seguras para o acesso a eles em tempo real tem sido um dos principais desafios dos últimos tempos. Nesse cenário, a estruturação de um ecossistema na borda já desponta como uma das alternativas mais efetivas para superar esse desafio, frente à aceleração digital.

Na prática, a boa notícia é que a limitação do acesso ao mundo dos dados pode conspirar positivamente para os esforços de modernização da companhia como um todo. Isso porque os dados fornecem insights valiosos, apoiam a gestão das operações e a manutenção de processos de negócios críticos. Consequentemente, o acesso fácil e rápido a eles se tornou crucial.

E é essa a principal vantagem de se estabelecer um ecossistema virtual híbrido, que combine modernas estruturas de dados como o colocation, a nuvem e a edge (ou computação de borda, como também é chamada).

Quer saber como o uso de um ecossistema na borda pode ajudar sua empresa na aceleração da jornada de evolução digital? Leia a seguir:

Cenário

Um estudo da Accenture observou que 76% dos líderes empresariais entrevistados concordam que os modelos de negócios atuais serão irreconhecíveis nos próximos cinco anos – e que os ecossistemas serão o principal agente dessa mudança.

Nesse contexto, os líderes empresariais, em conjunto com seus especialistas em tecnologia, têm buscado caminhos para antecipar tais disrupções, moldando suas redes para que se tornem cada vez mais dinâmicas e resilientes. E um dos caminhos mais assertivos tem sido a estruturação de arquiteturas de dados de forma híbrida, privilegiando a concepção de um ecossistema na borda.

No entanto, os benefícios da edge relacionados à evolução digital e, mais especificamente, à implementação de uma arquitetura de nuvem híbrida, podem não ser óbvios.

Por isso, vale entender que, de fato, é a combinação de diferentes soluções, como o colocation, a cloud e a edge o que efetivamente ajudará as empresas a atingirem plenamente suas metas de transformação digital.

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O que é um ecossistema na borda?

Antes de avançarmos para o entendimento dos benefícios de um ecossistema na borda vale fazer uma ressalva para compreendermos a que, efetivamente, estamos nos referindo com esse conceito.

No caso de uma estrutura de dados, estamos tratando do ecossistema como uma rede interconectada, que suporta o tráfego, a hospedagem e o acesso aos bancos de dados de uma organização, dentro de sua estrutura de TI.

O conceito de borda, por sua vez, refere-se a centros de dados instalados (fisicamente) o mais perto possível de onde as empresas e suas comunidades precisem para se conectarem com uma baixíssima latência aos seus dados e sistemas.

Usando-se a analogia de um smartphone, em que seu ecossistema consiste de uma coleção de aplicações disponíveis para o usuário, a borda trata de trazer essas soluções o mais próximo e rápido possível do cliente.

Pode-se dizer que um ecossistema em edge representa a localização de borda de determinada organização, por meio da qual grandes quantidades de dados são coletados, analisados e comunicados. Desse modo, auxilia na visualização de informações, na tomada de decisões e na adaptação a disrupções internas e externas, em tempo real.

O conceito de ecossistema de borda também trata de conectar a computação dos dispositivos inteligentes em uma fábrica, por exemplo, mais especificamente no que tange à coleta de dados associada à IoT e Big Data. Nesse sentido, oferece valor comercial no contexto da fabricação inteligente para impulsionar agilidade, inovação a velocidade para ganhos mais competitivos.

Assim, de fato, pode-se afirmar que o ecossistema de borda é o núcleo para o impulsionamento da agilidade corporativa.


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Por que estruturar um ecossistema híbrido de várias nuvens na borda?

A essa altura, você pode estar se perguntando qual, efetivamente, é o papel da edge na computação em nuvem. Bem, mais especificamente, a computação de borda permite que dispositivos instalados em locais remotos processem dados na “borda” da rede, seja pelo dispositivo ou por meio de um servidor local. E quando os dados precisam ser processados no Data Center central, apenas os dados mais importantes são transmitidos, minimizando, assim, a latência.

Para isso, a multicloud híbrida é o modelo de nuvem preferido da maioria das empresas. E isso ocorre porque permite flexibilidade em termos de tipo de implantação e escolha no(s) provedor(es) de serviços em nuvem – o que, por sua vez, consegue otimizar cada carga de trabalho.

No contexto de um ecossistema multinuvem híbrido na borda, estamos falando de acesso local à nuvem bare metal, armazenamento em nuvem, soluções de segurança e colocation, assim como acesso privado e seguro a vários serviços de nuvem via nativo e/ou SDN – rampas de acesso baseadas em cloud.


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Benefícios de um ecossistema na borda

Como vimos, o objetivo de uma estratégia híbrida de várias nuvens é ganhar agilidade e garantir estabilidade ou, em outras palavras, direcionar a carga de trabalho certa para o lugar certo. Ao fazer isso na edge, também se consegue a melhora o desempenho da aplicação (menor latência) e obtém-se um melhor TCO (por meio da redução nos custos de rede).

Nesse sentido, os principais benefícios de um ecossistema de multinuvem híbrida na borda estão na possibilidade de ajudar as empresas a superar seus desafios de transformação digital, entregando:

Flexibilidade híbrida – para executar algumas cargas de trabalho no local, outras em nuvem privada e outras em nuvens públicas;

Agilidade em várias nuvens – para escolher a nuvem mais adequada para a carga de trabalho certa, no lugar correto;

Escolha do ecossistema – para selecionar entre os provedores mais indicados para otimizar a jornada na nuvem, com uma solução de cloud integrada;

Proximidade da borda – um ecossistema híbrido de várias nuvens, que oferece desempenho ideal de baixa latência. E outras vantagens, como economia de custos


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Conclusão

A finalidade central de um provedor de serviços de Data Center, como a ODATA, é ajudar seus clientes (nesse contexto de um ecossistema na borda, os provedores de serviços de internet) a se conectarem com seus usuários finais.

Nesse sentido, o Data Center, exerce uma função de facilitador. E, consequentemente, sua localização e escala são determinadas pelas demanda do cliente.

A verdade é que muitas pessoas ainda pensam na edge como um pequeno ou micro Data Center – e isso é verdade, em alguns casos. Mas a edge também pode ser um campus de hiperescala, já que não é definida pelo tamanho da implantação. De 100kW a 100mW, um Data Center de borda tem o tamanho necessário para melhor atender às necessidades dos usuários finais e dar aos provedores de serviços a escala para atender a essa demanda em tempo real.

Por fim, o ecossistema multinuvem híbrido na borda oferece proximidade em mais lugares, com clientes, que procuram ferramentas adequadas para tornar a migração para a nuvem e a transformação digital mais fáceis, mais ricas em recursos e mais econômicas.


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