Mulher técnica trabalhando em corredor de racks em Data Center

Entenda por que o Colocation tem conquistado o mercado global

Leitura de 5 minutos
19/11/20

Em 2020, ano em que a pandemia reforçou a importância das ferramentas digitais, as demandas por serviços de conectividade alcançaram novos parâmetros. E esse volume cada vez mais denso se reflete diretamente na capacidade e na escalabilidade dos Data Centers.

Assim, contar com a soluções flexíveis e robustas, como o Colocation, é primordial – sobretudo, para que a rede corporativa seja capaz de suportar a geração e o tráfego de dados.

Entenda, a seguir, a evolução deste cenário e conheça as perspectivas globais para esse modelo.

Colocation: porque tem atraído mais adeptos

O volume de pessoas conectadas (134 milhões, segundo a pesquisa TIC Domicílios) é um importante indicador a ser levado em conta pelas empresas.

Desse modo, quanto maior for o consumo, a troca e o armazenamento de informações, mais latente a necessidade de se investir em infraestruturas robustas de Data Centers para suportar a demanda.

Todos os dados devem estar em algum espaço – e esse lugar é o Data Center

Bruno Pagliaricci,
Diretor de Tecnologia e Infraestrutura da ODATA

Assim, a condição de escalabilidade, que é exigida por esse tipo de movimentação do mercado, nem sempre é atendida quando as empresas dispõem apenas de infraestruturas tradicionais, como os Data Centers on-premise.

Isso porque, para ampliar a capacidade de processamento da estrutura, esbarra-se em muitas variáveis, como disponibilidade de espaço físico e de banda de internet, além do alto consumo de energia e dos gastos com a contratação de equipe dedicada.

É exatamente por motivos como esses que o mercado de Colocation vive hoje uma tendência de expansão”, afirma Bruno Pagliaricci, Diretor de Tecnologia e Infraestrutura da ODATA.


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Projeções para o futuro

Nesse sentido, a possibilidade de utilizar um ambiente tecnológico completamente preparado, com as condições adequadas, tem atraído olhares de muitas organizações que visam praticidade, escalabilidade e otimização de gastos.

Há uma forte tendência de consolidação e enxugamento dos Data Centers corporativos

Bruno Pagliaricci,
Diretor de Tecnologia e Infraestrutura da ODATA

Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado pelo Gartner, espera-se que, até 2025, 80% das organizações encerrem seus Data Centers físicos.

Adicionalmente, a pesquisa  The 2021 – State of It corrobora com essa perspectiva. Assim, a estimativa é de que os investimentos em hardware caiam, justamente porque implicam em CapEx – gastos muitas vezes desnecessários para as companhias.

Em contrapartida, a GlobalData detectou que o mercado de Colocation deve movimentar US$ 33,09 bilhões até 2024, impulsionado, principalmente pelo número exponencial de fusões e aquisições. E também pelo aumento da adoção de serviços de armazenamento em nuvem.

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Tudo pronto para operar

Assim, de acordo com o executivo, uma infraestrutura de um Data Center exige serviços auxiliares relacionados a aspectos primordiais, como segurança e monitoramento. E quando há especialistas olhando diariamente para isso, os resultados tendem a ser mais efetivos para as companhias que os contratam.

Há também a importante questão dos recursos gerenciados. Os provedores têm maior conhecimento para fazer escolhas e apresentar os serviços mais adequados”, ressalta.

Desse modo, as necessidades de uso desse tipo de infraestrutura variam conforme as movimentações do mercado – e também com as evoluções tecnológicas.

Gastos com a modernização das infraestruturas de Data Centers crescerão 6% em 2021.

Fonte: Gartner

Alguns exemplos mais recorrentes são as adoções, em maior escala, de recursos baseados em automação comercial e em Internet das Coisas (IoT – Internet of Things). Os dois conceitos, inclusive, encabeçam a lista de tendências estratégicas identificadas pelo Gartner para 2021.

Por isso, fica impossível prever um espaço definitivo, com equipamentos e soluções que não necessitarão de ajustes com o passar do tempo. Recorrer ao Colocation, por sua vez, é uma alternativa para ter acesso a um serviço moldável, com os recursos térmicos necessários e todas as barreiras de segurança.

É uma Infraestrutura invisível que vai se modificando conforme as demandas. Isso mostra que há um avanço dessa área. A retaguarda é muito complexa e sofisticada”, explica o executivo.

Flexibilidade e escalabilidade para operar

Já é possível observar um investimento massivo em Data Centers corporativos no Brasil. No entanto, para que possa acompanhar as movimentações globais, a evolução desse tipo de estrutura esbarra em muitos aspectos, tornando inviável a expansão dessas instalações hoje.

Em contrapartida, uma vez que o País tem proporções continentais, tanto territoriais quanto demográficas, o avanço se faz necessário.

A exemplo de grandes potências, como Estados Unidos e a Ásia, o mercado nacional passou por transformações para atender às necessidades atuais no que diz respeito aos Data Centers. “A América Latina vem crescendo a passos largos e o Brasil desponta como personagem central”, ressalta Bruno.

Como a experiência do usuário está cada vez mais ágil, as empresas tendem a acompanhar essa evolução. E isso implica na substituição dos ativos pelos serviços de Colocation.

Esse, sem dúvida, é um mercado em constante crescimento, principalmente por ser pautado por dois aspectos bastante relevantes para os negócios: confiabilidade e escalabilidade.

O mercado de Colocation é fortemente orientado por custos competitivos, agilidade, qualidade e confiabilidade

Bruno Pagliaricci
Diretor de Tecnologia e Infraestrutura da ODATA

Desse modo, quando se decide por manter um espaço próprio, é preciso disponibilizar um local e contratar uma equipe, por exemplo, o que acaba desviando as atenções do seu core business.

O Data Center é necessário para as organizações produzirem, mas se o negócio não estiver centrado nisso, terceirizar resultará em maior rapidez.


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Conclusão

A infraestrutura de Colocation é capaz de potencializar os serviços de nuvem e de armazenamento de dados, assegurando características importantes, como conectividade, segurança, latência e confiabilidade.

Contar com esse tipo de serviço na composição da virtualização do Data Center é um passo importante para permear, com qualidade, toda a operação.

Nós, da ODATA, dispomos de toda a flexibilidade técnica e comercial para habilitar esse serviço no seu negócio.

Nossa equipe se dedica a prover um ambiente seguro, eficiente e conectado em toda a América Latina. E, por meio dos nossos parceiros, entrega soluções de qualidade aos clientes.


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